Dois veículos seguem realizando pulverização do inseticida durante as próximas semanas
por AQUILLES SOARES
Diante da previsão de chuvas de intensidade fraca a moderada no Agreste, de acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD-GUS), retomará o trabalho de pulverização de inseticida através do carro de Ultra Baixo Volume (UBV), nos bairros que apresentaram maior número de casos confirmados da dengue, febre chikungunya e zika vírus. O “carro fumacê”, como é conhecido popularmente, estará atuando no combate do mosquito em dois horários. Pela manhã, os dois veículos vão atuar a partir das 05h, e pela tarde a ação acontece às 16h. A escolha dos horários deve-se ao fato deste ser o período habitual em que o mosquito busca alimentar-se.
A atuação dos veículos tornou-se inviável durante a última semana, em decorrência dos altos índices de precipitação registrados, como explica um dos coordenadores do Programa Nacional de Controle da Dengue em Garanhuns, Anilson Leite. “O fumacê depende diretamente dessas condições climáticas porque o inseticida se transforma em moléculas e aos poucos vai atingindo o mosquito em sua fase alada, ou seja, sua fase adulta. Atentando também para o posicionamento do veículo e direção do vento, numa atuação que dura de 10 a 15 minutos”, elucidou.
Durante esta terça-feira (30) as atividades de combate serão realizadas na avenida Júlia Brasileiro, seguindo para a comunidade Vale do Mundaú e Manoel Chéu. Nos próximos dias será realizado o terceiro ciclo de tratamento, nas áreas do loteamento São Carlos, comunidade Massaranduba, Cohab I e Indiano.
Ainda é importante que a população destas localidades esteja atenta às precauções como abrir as janelas e portas para que ocorra a circulação do inseticida, trocar a água de animais de estimação após a circulação do fumacê, bem como cobrir gaiolas de pássaros e evitar a exposição direta com o carro durante a ação. “Além desta ação de combate é muito importante que os moradores também colaborem com a prevenção, evitando o desenvolvimento das larvas do mosquito, já que 95% dos focos estão dentro das residências”, completou a coordenadora do programa, Cilene Espinhara.
Fotos cedidas pela Vigilância Ambiental e Sanitária
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