quarta-feira, 17 de maio de 2017

INSTITUTO HISTÓRICO TERÁ ESTANDE NA BIENAL

Por Junior Almeida

O Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns também se fará presente da III Bienal do Livro do Agreste, através dos seus membros, que vão dar palestras sobre vários temas, expor e vender as suas obras no estande da instituição. Segundo a presidente da instituição, Ivonete Xavier, o espaço será uma espécie de sala de bate papo, onde os amigos e amantes da literatura vão se encontrar para deixar o assunto em dia.

Escritores como Igor Cardoso, com seu “Fernand Jouteux; O Maestro de Chapéu de Couro”, professor Cláudio Gonçalves, com seu “Sitiados; A Hecatombe”, José Carlos Guedes, com “História de Garanhuns; Da Colônia à República”, além da própria presidente do Instituto, Ivonete Xavier, com suas obras e o convidado Junior Almeida, com seu “A Volta do Rei do Cangaço”.

Uma boa pedida para quem visitar o estande do Instituto, é adquirir a obra de Alfredo Leite Cavalcante, “História de Garanhuns”, livro raro, que foi retirado do acervo da instituição e vai ser disponibilizado para venda.

No estande do Instituto, o grande desfalque será o novo livro do professor Cláudio Gonçalves, um dos maiores conhecedores dos fatos da grande tragédia de Garanhuns, que aconteceu no início do século passado. A obra “A Cobertura Jornalística da Hecatombe de Garanhuns 1917”, não ficou pronta a tempo de ser exposta e vendida durante a bienal.

LANÇAMENTO POLÊMICO - Ainda sobre a bienal, o vereador por Garanhuns Audálio Ramos, membro do Instituto Histórico, se diz indignado com o lançamento do livro “Os Canibais de Garanhuns”, do jornalista Raphael Guerra. Segundo o parlamentar, o escritor vai usar um espaço na cidade, bancado com dinheiro público, para falar mal de Garanhuns.

Respeitamos a liberdade de expressão, mas se ele que falar mal da nossa cidade, ele que alugue um lugar por sua conta e faça isso, que não utilize um local pago por nosso dinheiro.

Audálio ressalta ainda que os sicários que cometeram tais atrocidades em Garanhuns, não são do município, e lembrou que em Olinda, eles cometeram muito mais crimes do que na Suíça Pernambucana.

Por que não faz um livro como o titilo “Os Canibais de Olinda ou Recife”? Indaga o vereador.


Audálio Ramos revelou ao blog que vai fazer um pronunciamento na tribuna da Câmara, repudiando tal obra. O vereador disse ainda que não conhece a tal obra nem tem a mínima vontade de ler um livro que fala mal da sua cidade.

*Foto: casarão sede do Instituto; crédito do blog Anchieta Gueiros.

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