sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Ciro: os Bolsonaro são “canalhas” e permitiram que milícias controlassem o Rio


Por ISTOÉ
O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) respondeu ontem as críticas do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) contra o senador licenciado Cid Gomes, irmão de Ciro. Pelo Twitter, Eduardo havia dito que o senador não teve “o mínimo de inteligência” para lidar com os policiais grevistas do Ceará.
“Deputado Eduardo Bolsonaro, será necessário que nos matem mesmo antes de permitirmos que milícias controlem o Estado do Ceará como os canalhas de sua família fizeram com o Rio de Janeiro”, rebateu Ciro, também por meio do Twitter.
A resposta de Ciro faz referência à relação do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), irmão mais velho de Eduardo, com o miliciano e ex-policial Adriano Magalhães da Nóbrega, morto no último dia 9 na Bahia.
Em 2005, Flávio propôs que Nóbrega recebesse a Medalha Tiradentes, mais alta honraria do Legislativo fluminense. À época, o miliciano estava preso por suspeita de homicídio.
Cid Gomes foi baleado
Na tarde de quarta-feira (19), o irmão de Ciro foi atingido por um disparo na cidade de Sobral, no interior do Ceará. Um vídeo mostra o momento em que Gomes, dirigindo um trator, avança sobre um portão de um quartel da Polícia Militar; do outro lado estavam pessoas mascaradas, de onde vem o disparo.
O Hospital do Coração de Sobral, onde o senador foi internado, informou que Cid foi vítima de ferimento por arma de fogo em região torácica. Ele apresenta boa evolução clínica, estando “lúcido e respirando sem auxílio de aparelhos”.
Mais exaltado Ciro Gomes dispara ontem, ao falar sobre o episódio em que o irmão Cid levou dois tiros: “Isso não está isolado do que está acontecendo no Brasil. Nós temos um momento de destruição do Estado Democrático de Direito no Brasil, liderado por um presidente boçal, canalha, de uma família de canalhas. Porque se algum policial atirou, apertou o gatilho, ele não faria isso se não fosse esse clima de absoluto desrespeito às regras da convivência democrática, que é absolutamente claramente estimulada pelo presidente da República e sua família de canalhas, e ele, Jair Bolsonaro, o maior canalha de todos”.

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