terça-feira, 10 de abril de 2018

POUCA VERGONHA E MALFEITOS


·       Givaldo Calado de Freitas


Não gosto de fogo, amigo. De palha então... Muita fumaça...
É que eu penso diferente. Sonhos? Claro que tenho. E na medida do possível, os realizo nos meus dias a dia. Chegando perto de meus semelhantes. Ficando triste quando me vejo bem e meu vizinho mal. Ajudando alguns, mas, incontido, por não poder ajudar a mais. Muitos! Todos! De preferência.
Mas para esses sonhos... para a realização desses sonhos, nunca precisei de “mandato”. Precisei e preciso do renascer desses sonhos. Precisei e preciso do reinvento desses sonhos. E eles, em mim, renascidos. E eles, em mim, reinventados... todo o santo dia. Sempre com o upgrade também sonhado.
Evidente, amigo, que para você alçar voos mais altos nesse mister você precisa de contar com a outorga popular. E dela se investir para adensar seus sonhos. Todavia, penso que essa outorga terá de vir a você por reconhecerem sua história. Não tendo, portanto, que a despeito de seu exemplo de vida, você tenha que mendigá-la.
Aí a grande diferença. Aí o sonho popular que a gente começa a enxergar, hoje, em nosso país, posto que já a destempo pelos prejuízos causados à nação por mandatários sem sonhos e sem espírito público. Portanto, sem o menor dever perante a nação. Além do seu. Consigo mesmo. Único. Singular. O exercício da pouca vergonha com a prática de malfeitos.
Ou assim entendemos. Ou assim praticamos... Ou, já, já, deixaremos de ser nação. Pelo menos a que sonhamos e queremos.

·       Figura Pública. Empresário.
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