A Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) expressam profundo pesar com a perda do multiartista e Patrimônio Vivo de Pernambuco André Madureira, que nos deixou neste sábado (15), aos 69 anos.
Fundador do Balé Popular do Recife em 1977, ele foi diretor, produtor, coreógrafo e encenador. Nasceu em Garanhuns, no Agreste pernambucano, mudando-se para o Recife na juventude. A partir do final dos anos 1960, iniciou sua trajetória profissional. Foi apresentador de programas de rádio e TV do Sistema Jornal do Commercio. Em 1972, fundou o Grupo Teatral Gente da Gente, semente do que se tornaria seu grande projeto: o Balé Popular do Recife. O grupo é responsável por incluir movimentos cênicos nas representações de dança da cultura popular pernambucana.
"André Madureira foi um defensor e entusiasta da cultura do Estado. O Balé Popular do Recife é responsável, há décadas, pela inclusão da cultura popular no cotidiano da cidade. Seus espetáculos sempre trouxeram para o público essa marca do respeito à tradição, mas sem jamais esquecer da contemporaneidade", comentou Marcelo Canuto, presidente da Fundarpe.
Para o secretário de Cultura de Estado, Gilberto Freyre Neto, André Madureira levou a dança pernambucana longe. "Seu trabalho é reconhecido pelo País e mundo afora no segmento das artes cênicas. O Balé Popular do Recife ocupou as principais vitrines no exterior, tendo alcançado esse reconhecimento graças a genialidade e inventividade de André Madureira", disse.
Nos últimos anos, sofria com o avanço da Doença de Parkinson. A causa da morte divulgada pela família foi insuficiência respiratória. André Madureira partiu deixando esposa, cinco filhos e 12 netos.
Confira o perfil de André Madureira escrito em 2018.
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