Por Edmar Lyra
A disputa para presidente da República terá novamente um papel determinante na eleição para governador e senador em Pernambuco, sobretudo pela presença do ex-presidente Lula no páreo. A aliança entre PSB e PT está em vias de ser oficializada e isso determinará o desenho da chapa majoritária da Frente Popular, que somente deverá ser oficializada nas convenções.
Certamente haverá disputa pela vaga do “senador de Lula” em 2022, onde há um movimento em torno de alguns deputados federais, como André de Paula, Eduardo da Fonte e Silvio Costa Filho, que são de partidos da Frente Popular, mas há também as opções de João Paulo, que está de volta ao PT, e de Paulo Câmara, que apesar de não ter o nome posto pelo PSB, poderá ser o nome incontestável da aliança liderada pelo PSB em Pernambuco.
A alcunha de senador de Lula, atrelada a força do palanque da Frente Popular, deverá impulsionar o candidato escolhido, uma vez que o ex-presidente goza de muito prestígio em Pernambuco, e poderá dificultar ainda mais a escolha do nome da oposição em 2022, uma vez que a disputa será nacionalizada pelas circunstâncias políticas atuais.
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