A Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) lamentam profundamente a morte da Mestra Aurinha do Coco, na madrugada desta quinta-feira (27), devido a uma parada cardiorrespiratória.
Áurea da Conceição de Assis Souza começou cantando em corais como o Coral São Pedro Mártir e o Madrigal do Recife. Natural de Olinda, cresceu ouvindo coquistas do bairro de Amaro Branco e, por 10 anos, integrou o grupo de Selma do Coco, como vocalista.
Em meados dos anos 1990, seguiu carreira solo e, atualmente, era uma das coquistas mais prestigiadas de Pernambuco, tendo se apresentado em diversas partes do Brasil, participando de eventos importantes em todos os cantos do país. Cantora, compositora e griô, Aurinha gravou e cantou com Alceu Valença, Naná Vasconcelos e Lia de Itamaracá, entre outros.
“Aurinha sempre foi um ícone da resistência da cultura popular, carregando com ela a dança, a música, as vestimentas, e sendo um símbolo de alegria por onde passasse. Quando falamos do coco praieiro do Amaro Branco, em Olinda, lembramos de Aurinha e sua história. Daqui em diante ela será lembrada e homenageada sempre que uma roda de coco acontecer”, destaca Marcelo Canuto, presidente da Fundarpe.
“Mestra Aurinha do Coco dedicou boa parte de sua vida à preservação da cultura e tradição pernambucana. A Secult-PE e Fundarpe deixam seus sentimentos aos amigos e familiares da Mestra”, comenta Gilberto Freyre Neto, secretário Estadual de Cultura.
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