A greve foi deflagrada em 02/04 devido ao descumprimento de acordo por parte do Governo de Pernambuco. Durante o movimento paredista, observou-se, de forma inédita, queda de 90% das GTAs emitidas e 100% das PTVs. Foram relatados prejuízos consideráveis ao comércio de animais em feiras de animais e também na exportação de frutas. Segundo a Valexpo em matéria no portal NE10, os prejuízos à fruticultura na região do Vale do São Francisco foram da ordem de 9 milhões em apenas 3 dias de paralisação.
Durante o movimento, os servidores realizaram atos na assembleia e foram aclamados por pronunciamentos de deputados reconhecendo o valoroso trabalho da Adagro à sociedade Pernambucana. Na fase de negociação, a Secretaria de Administração Estadual recebeu comissão do sindicato e enviou a seguinte proposta:
1- Progressões Verticais em três casas do atual PCCV assim que o resultado do primeiro quadrimestre, mostrando o estado fora do limite prudencial da LRF permita a implantação.
2-Participação dos servidores na arrecadação da ADAGRO em 20% do total arrecadado. Para isso, será publicada lei contemplando o Auxílio de Atividades de Defesa e Fiscalidade Agropecuária, que será reajustado anualmente de acordo com a arrecadação.
3- Discussão, elaboração e implantação do novo PCCV com reunião agendada pra 25/04 da comissão paritária formada. Considerada como entrave para as negociações do PCCV, a Secretaria de Agricultura foi retirada da comissão. Fazendo parte somente Adagro, SAD e Sindagro, à pedido da categoria.
Diante disso, a categoria resolveu encerrar a greve, assumindo consigo mesma, o compromisso de parar novamente as atividades sempre que o cronograma de andamento do novo PCCV não for obedecido.
Pelos relatos de todos, esse foi o maior movimento realizado pela categoria em Pernambuco e trouxe mais ânimo e disposição pra luta. A Categoria se identificou com a frente de batalha chamada Greve e esse ganho é de *INESTIMÁVEL VALOR*.
**Texto dos funcionários da Adagro que estiveram à frente do movimento grevista.
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