Após recusar-se a disputar a Presidência da República pelo PSB, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, resolveu declarar o voto no candidato do PT, Fernando Haddad, mesmo tendo sido o responsável pela prisão do ex-ministro José Dirceu e de outros membros da cúpula petista durante o processo do mensalão.
Em sua conta no twitter, o ex-ministro postou o seguinte: “Votar é fazer uma escolha racional. Eu, por exemplo, sopesei os aspectos positivos e os negativos dos dois candidatos que restam na disputa. Pela primeira vez em 32 anos de exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso, votarei em Fernando Haddad”.
Em seu último ato de campanha antes da eleição, Haddad comemorou o apoio recebido do ex-ministro do STF e, sem citar o nome de Ciro Gomes (PDT), lamentou que outros “democratas” não tenham tomado a mesma posição.
“O apoio do Joaquim Barbosa é muito significativo. Ele tem uma representação muito forte e representa valores com os quais eu compartilho”, disse o petista. Barbosa foi nomeado para o STF pelo então presidente Lula, que depois teria se arrependido por ter feito a nomeação.
Também declararam apoio a Haddad na reta final do segundo turno o ex-governador de São Paulo, Alberto Goldmann (PSDB) e o senados eleito Jarbas Vasconcelos (MDB).
Em 2020, quando Lula disputou a eleição com José Serra, a atriz Regina Duarte, eleitora de Bolsonaro nessas eleições, votou no tucano dizendo que estava “com medo” do petista.
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