As ruas de Garanhuns, no domingo de carnaval, estiveram literalmente desertas.
Mesmo na Boa Vista, onde existe um pequeno foco de folia, a movimentação era praticamente nenhuma.
Avenida Santo Antônio sem carros, sem pessoas e nenhum folião.
Apenas uma farmácia de plantão e um bêbado dançando no asfalto, próximo à parada de ônibus também praticamente vazia.
Na Cohab II, na Brasília, no Magano, na Avenida Rui Barbosa, tudo igual, parece até que mais da metade dos garanhuenses viajaram ou se trancaram dentro de suas casas.
Nos hotéis o movimento é fraco, desde que acabou o Festival de Jazz caiu muito a taxa de ocupação desses estabelecimentos.
Para quem não pôde viajar e quis comer fora de casa, rodou para achar um restaurante aberto.
Quase todos fechados, até a Pastelo, que atende sempre sua clientela de domingo a domingo, até altas horas da noite.
Um dos poucos a abrir foi à Estação Doçura, que está sempre cheia, mas ontem estava sem clientes.
Poeta João Marques foi um dos poucos que foi marcar ponto por lá.
Em 78 anos de vida poucas vezes ele saiu de Garanhuns. Não deixa a cidade nem no carnaval, até porque carnaval, Festival de Jazz, festas juninas e muitas outras coisas por aqui são coisas do passado.
*Imagem: Garanhuns numa foto do passado (Biblioteca do IBGE).
Por Roberto almeida
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