Há um mês, o sinal de alerta acendeu para os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), aqui em Garanhuns. É que depois de a Secretaria Estadual de Saúde informar que a Transmissão do Coronavírus passou a ser comunitária, a prevenção no trabalho foi reforçada.
Começou pelos equipamentos usados no dia a dia. "Temos cuidado ao sair da base. Quando pegamos a ocorrência, o Médico regulador da nossa central já fala se é uma suspeita da COVID-19 ou não, se é apenas uma gripe, dispneia, uma asma. Mesmo assim, a gente vai com todo equipamento, tanto pra não levar para a casa das pessoas, porque o que fica no macacão nós levamos, quanto também para a nossa própria segurança", informou a técnica em enfermagem Karla Alves.
Por mês, são aproximadamente 300 atendimentos de diversas situações em Garanhuns. Antes da pandemia de Coronavírus, os chamados de socorro eram, na maioria, referentes a acidentes. Desde o último dia 18 de março, os chamados passaram a ser clínicos como, por exemplo, uma síndrome gripal.
"Hoje reduziu muito o número de traumas, a gente está atendendo somente o clínico, raro tem um trauma, mas o número reduziu bastante. O clínico não deixa de acometer o AVC, por exemplo. Mas qualquer caso de sintomatologia de gripe, resfriado, eles já associam à covid-19 e exige o chamado do Samu", ressaltou a coordenadora do Samu Garanhuns, Michelly Cavalcanti. São, em média, dez saídas para atendimento por cada plantão de 24 horas. Todas as vezes que a ambulância retorna à base, é comum passar por uma higienização completa. Mas neste período de pandemia, os cuidados foram redobrados. (Com informações de Diogo Franco/TV Asa Branca/G1. CONFIRA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário