Até terça-feira (24), 2.201 casos foram registrados e agora subiu para 2.554.
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O número de mortes pelo novo coronavírus subiu de 57 para 59 nesta quinta-feira (26), segundo o Ministério da Saúde. O maior número de mortes ocorreram em São Paulo. As regiões Norte, Nordeste e Sul tiveram os primeiros óbitos confirmados pelo coronavírus nesta quarta-feira.
Ao comentar os números, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que os dados estão dentro do esperado para o mês. "Vamos trabalhar nesse final de semana para saber quais as projeções para o próximo".
Segundo ele, a taxa de letalidade deve diminuir com o aumento da testagem de casos. "Quando fizermos os testes rápidos, esse número de confirmados vai aumentar muito. A letalidade vai ficar menor do que 2,4%. Isso vai ser mais um elemento para que a população possa entender a dinâmica dessa virose."
O país já soma ao menos 2.554 casos confirmados do novo coronavírus. Até terça, eram 2.201 registrados.
Exames, porém, são restritos apenas a pacientes com quadros graves, o que inviabiliza a confirmação de mais casos. A orientação nestes casos é que as pessoas permaneçam em isolamento domiciliar e, se necessário, procurem atendimento em unidades de saúde.
Em pronunciamento na noite desta terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro criticou o fechamento de escolas e do comércio, contrariou orientações dos órgãos de saúde e atacou governadores, o que gerou reações de entidades de saúde e na esfera política.
Nesta quarta-feira, Mandetta endossou parte do discurso ao fazer críticas à paralisação total e defendeu que medidas como isolamento e quarentena sejam melhor discutidas com governadores.
"Nesse sentido vejo a grande colaboração da fala do presidente. De chamar a atenção de todos para a economia. A maneira como vamos fazer é juntos, e com inúmeros ministros de estados. Não há um ministério que não tenha suas peculiaridades."
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, disse que a pasta estudará a possibilidade de recomendar um isolamento vertical, voltado a grupos de risco, como defendido por Bolsonaro, mas que a decisão caberá à equipe técnica.
"Esse é um tema que tem sido analisado e vai continuar sendo analisado. Não é porque houve uma determinação superior. Ela será implementada se nossos consultores chegarem a conclusão que esse é um caminho a ser percorrido."
Em meio a queda de braço com os estados, a pasta também anunciou o envio de R$ 600 milhões para serem distribuídos por secretarias estaduais de saúde a municípios em ações de assistência pelo novo coronavírus.
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