A Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) informam com profundo pesar a morte de Dona Duda da Ciranda, mestra e uma das precursoras do ritmo no Estado. Batizada com o nome de Vitalina Alberta de Souza Paz, Dona Duda tinha 98 anos e criou na praia do Janga, em Paulista, uma das mais tradicionais rodas de ciranda do País. Ela estava com câncer e será enterrada no cemitério Parque das Flores, no Recife.
Segundo o secretário Estadual de Cultura, Gilberto Freyre Neto, a cultura popular pernambucana perdeu uma das suas referências. "Dona Duda era uma artista extraordinária e fez, junto com outras mestras e mestres, a ciranda ficar popular nas décadas de 1960 e 1970", declarou.
Para o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, o trabalho artístico de Dona Duda teve uma importância fundamental para consagrar o ritmo nacionalmente. "Foi com o pioneirismo dela que a ciranda passou a ser reconhecida como manifestação cultural digna do título de Patrimônio Imaterial do Brasil", contou.
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