A Polícia Rodoviária Federal (PRF) notificou, na manhã desta quarta-feira (19), os gestores de um Órgão Público de Garanhuns sobre um estagiário que participa de grupos sociais, para divulgar onde ocorrem fiscalizações de trânsito. O suspeito teria utilizado uma das sacadas do prédio público para registrar uma fiscalização do DETRAN, repassando informações em um aplicativo de troca de mensagens.
O grupo do qual ele participa tem o intuito de trocar informações sobre pontos de fiscalizações de trânsito, para que seus membros desviem das abordagens. Os integrantes podem ser enquadrados no Art. 265 do Código Penal, que trata de atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviços públicos, além de serem associados ao crime de Formação de Quadrilha, prevista no artigo 288 da lei. Caso sejam condenados, as penas podem chegar a 8 anos de reclusão.
Segundo caso em uma semana
Na semana passada, a PRF cumpriu um Mandado de Busca e Apreensão, expedido pela Justiça Federal, em Paranatama, cidade próxima a Garanhuns, contra um rapaz que teve seu aparelho celular recolhido para perícia. Ele é acusado de liderar um dos grupos que difundem as chamadas “Blitzes” e está sendo processado em denúncia impetrada pelo Ministério Público Federal.
A Polícia reitera o alerta de que a divulgação de pontos de fiscalização, aparentemente inofensiva, contribui não somente para que as irregularidades de trânsito sejam coibidas, mas também para a continuidade de crimes, como o tráfico de seres humanos, drogas, armas, sequestros, bem como o furto e roubo de veículos.
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