Analistas de mercado consultados pelo Banco Central reduzem as estimativas para o IPCA deste ano para 3,08%; nível inferior da meta para 2017 é de 3%
Por Redação
Economia - Consumo - Inflação - produtos - Pib (Reinaldo Canato/VEJA.com)
A estimativa dos economistas de mercado para a inflação neste ano caiu de 3,14% 3,08%, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira. É a quarta semana seguida de queda nas estimativas do IPCA, que estavam em 3,51% há um mês. O resultado indica que o mercado vê a inflação se aproximar do piso da meta fixado pelo governo para o ano, de 3% – o centro é de 4,5%, e há margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual.A previsão de inflação para 2018 também tiveram queda, recuando de 4,15% para 4,12%. Foi a terceira semana seguida de recuo na estimativa para o período. A inflação acumulada em 2017 até agosto é de 1,62%, segundo últimos dados do IBGE. É o menor patamar nessa comparação desde o início do Plano Real, em 1994.
Com a queda na inflação, a previsão para os juros ao fim de 2018 também baixaram, pela segunda semana consecutiva, de 7,25% para 7%, segundo o Focus. Para 2017, a aposta permanece em 7%. O ritmo menor na alta dos preços é um dos fatores que tem feito o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, a reduzir a Selic, atualmente em 8,25%.
Em relação à atividade na economia, os analistas mantiveram a estimativa para a expansão do PIB neste ano em 0,60%. A expectativa para o ano que vem foi de 2,10% para 2,20%, segunda semana seguida de alta.
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