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O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou hoje com o ex-presidente francês Nikolas Sarkozy e com o ex-primeiro-ministro italiano Enrico Letta, com quem discutiu a "ascensão do fascismo" e o "avanço da extrema-direita".
"Com o ex-presidente francês Nikolas Sarkozy, refletimos sobre o avanço da extrema-direita. Ele relatou observar com preocupação a escalada autoritária do Governo de Bolsonaro, e disse que o Moro escancarou a sua parcialidade ao aceitar fazer parte desse Governo", escreveu Lula na rede social Twitter, partilhando ainda fotografias do momento em que se reuniu com o antigo governante francês.
Com o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy. Refletimos sobre o avanço da extrema direita. Ele relatou observar com preocupação a escalada autoritária do governo Bolsonaro. E disse que o Moro escancarou sua parcialidade ao aceitar fazer parte desse governo.
O histórico líder do Partido dos Trabalhadores (PT) também se encontrou com o ex primeiro-ministro italiano Enrico Letta, com quem abordou temas como a ascensão do fascismo e a crise dos refugiados no continente europeu.
"Com Enrico Letta, ex-primeiro-ministro da Itália. Dividimos muitas preocupações em comum, em especial a ascensão do fascismo que aflige não só o Brasil. Conversamos muito sobre a crise dos refugiados na Europa, tema especialmente sensível e que requer a nossa atenção", afirmou Lula.
Com Enrico Letta, ex-primeiro-ministro da Itália. Dividimos muitas preocupações em comum, em especial ascensão do fascismo que aflige não só o Brasil. Conversamos muito sobre a crise dos refugiados na Europa, tema especialmente sensível e que requer nossa atenção.
Lula está em viagem pela Europa que, segundo o próprio, servirá para discutir a questão da desigualdade social com líderes políticos, sindicais e religiosos.
Na segunda-feira, Lula recebeu o título de cidadão honorário da capital francesa, mostrando-se comprometido a lutar contra o atual Governo no Brasil.
"Estou muito motivado e podem acreditar numa coisa. Eu tenho 74 anos de idade, mas tenho energia de 30 [...]. Estou mais motivado que nunca a reconquistar a democracia no nosso país e o direito do nosso povo ser feliz", afirmou no seu discurso na Câmara Municipal de Paris, perante centenas de pessoas.
O ex-presidente foi recebido nos salões nobres da Câmara Municipal de Paris, tendo a seu lado Dilma Roussef, e Fernando Haddad, e recebeu das mãos da autarca parisiense, Anne Hidalgo, o título de cidadão honorário da capital.
Esta distinção tinha sido conferida a Lula em outubro do ano passado, quando o ex-líder brasileiro ainda estava preso por corrupção e branqueamento de capitais.
Já na terça-feira, ainda na capital de França, Lula foi o convidado principal do Festival "Lula Livre em Paris".
Nos próximos dias, Lula segue para Genebra, na Suíça, onde se irá reunir na sexta-feira com representantes do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), organismo que reúne mais de 340 igrejas em mais de 120 países, onde abordará a questão da desigualdade social e se reunirá com representantes de sindicatos internacionais.
A viagem de Lula pela Europa terminará em Berlim, capital da Alemanha, onde se encontrará com líderes políticos e representantes do movimento sindical alemão.
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