quinta-feira, 27 de julho de 2017

FIG supera pouco público da segunda-feira com 35 mil pessoas para BaianaSystem


BaianaSystem levou bom público para Praça Mestre Dominguinhos.
Noite teve ainda Neander, Lucas Santana e banda Eddie

O Festival de Inverno contou com bom público na sexta-feira de abertura da Praça Mestre Dominguinhos. A programação tinha Geraldo Azevedo e o show-tributo a Belchior. A partir do sábado, que teve Baby do Brasil como atração principal, começaram algumas críticas com claros tons políticos. No domingo, a praça estava cheia para Zeca Pagodinho, um desejo antigo do Festival. 

O problema foi a segunda-feira, com MPB-4, muita chuva, frio, e um público diminuto. A segunda-feira é complicada historicamente, e para atrair público foram usados vários artifícios, como noites de brega, rock e forró. Deram certo, mas a Fundarpe voltou a apostar em MPB de qualidade, dentro do projeto de reconceituar, voltando às origens do FIG, mas infelizmente o público ressacado da noite anterior, não compareceu, deixando a praça quase vazia para assistir ao MPB-4, considerado um dos melhores shows do Festival até agora. Muitas pessoas cobraram atrações mais populares na praça. Lembrando, os turistas, geralmente, vêm a Garanhuns nos finais de semana, portanto, pelo conjunto da obra, era de se esperar pouco público, mas não tanto. 
Na terça-feira, com a banda BaianaSystem, a praça voltou a contar com bom público, segundo a Polícia Militar, a Praça Mestre Dominguinhos recebeu em torno de 35 mil pessoas. Entrando na reta final, é claro que haverá um incremento crescente de público, chegando até o sábado. Infelizmente, muitas pessoas ficaram com aquela imagem da segunda-feira como definitiva, pois foi usada como sendo uma constante, todos os dias e em todos os polos, que aliás estão funcionando desde a terça-feira, em plenitude. 

Acho que os problemas existentes podem e devem ser discutidos, mas não de uma forma que possa atrapalhar o nosso grande evento. E vamos torcer que as divergências políticas não sejam maiores que o evento, que nos une!

As atrações poderiam ser outras? Claro que poderiam, pois cada um tem seus gostos. O FIG este ano não trouxe muitos nomes no auge e na mídia para o Polo Principal, por isto é necessário que a Fundarpe escute estes apelos, mas o Festival não é somente a praça, é um produto complexo e completo, com diversas linguagens culturais, que acontecem concomitantemente em diversos polos, envolvendo milhares de pessoas.

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