As perguntas formuladas pelo
deputado cassado e preso Eduardo Cunha (PMDB) para Michel Temer sobre o
conhecimento, e eventual participação, de Temer em negociação de propina para o
ministro Moreira Franco em investimentos do Fundo de Investimentos do FGTS
parece caminhar para o esquecimento. Temer foi arrolado como testemunha de
defesa de Cunha na ação penal sobre suposto envolvimento em esquema de desvios
do FI/FGTS.
Se depender de Temer e Moreira, o assunto já está enterrado. Os dois foram procurados pelo 247 para comentarem o teor das perguntas e o que há por trás das insinuações de Eduardo Cunha. Nem Michel Temer nem o ministro Moreira Franco, entretanto, responderam aos questionamentos.
Se depender de Temer e Moreira, o assunto já está enterrado. Os dois foram procurados pelo 247 para comentarem o teor das perguntas e o que há por trás das insinuações de Eduardo Cunha. Nem Michel Temer nem o ministro Moreira Franco, entretanto, responderam aos questionamentos.
Ao todo ele elaborou 19
questões. Em uma delas, indaga o presidente: "Tem conhecimento de
oferecimento de alguma vantagem indevida, seja a Érica ou a Moreira Franco,
seja posteriormente, para liberação de financiamento do FI/FGTS?". Segundo
o jornalista Fernando Brito, a Érica citada pode ser a jornalista Érica Fraga,
ex-namorada de Michel Temer e mãe de um de seus filhos – nascido em Londres.
"Como ela é uma das coordenadoras de uma conta da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, paga por uma empresa contratada, não será difícil , lá mesmo no Palácio do Planalto, achá-la e perguntar-lhe se sabe algo a respeito", questiona Brito.
Nas perguntadas de Cunha, cujo potencial de dano a Michel Temer foi solenemente ignorado pela imprensa apoiou o golpe e que dá sustentação ao governo, o ex-deputado pergunta também se Temer indicou seu atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência para a vice-presidência da Caixa Econômica - Moreira ocupou o cargo entre 2007 e 2010 no governo Lula.
Relação com a BJ
Cunha questiona à sua testemunha de defesa se ela fez alguma reunião com Moreira e André de Souza, ex-conselheiro do fundo, para tratar de pedidos para financiamento do FI-FGTS, ou se Temer participou de reuniões com Léo Pinheiro (OAS) e Benedicto Júnior (Odebrecht) para tratar de doações de campanha.
Em delação premiada à operação Lava Jato, Benedicto Barbosa Silva Júnior, ou BJ, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, relatou reunião com Michel Temer, Moreira Franco e Eduardo Cunha. A coluna Radar da revista Veja conta que eles trataram de de Caixa Econômica Federal e campanha eleitoral.
Além dele, Michel Temer já foi citado 43 vezes na delação premiada do executivo Cláudio Melo Filho, lobista da empreiteira em Brasília, por ter pedido R$ 10 milhões no Jaburu.
"Como ela é uma das coordenadoras de uma conta da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, paga por uma empresa contratada, não será difícil , lá mesmo no Palácio do Planalto, achá-la e perguntar-lhe se sabe algo a respeito", questiona Brito.
Nas perguntadas de Cunha, cujo potencial de dano a Michel Temer foi solenemente ignorado pela imprensa apoiou o golpe e que dá sustentação ao governo, o ex-deputado pergunta também se Temer indicou seu atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência para a vice-presidência da Caixa Econômica - Moreira ocupou o cargo entre 2007 e 2010 no governo Lula.
Relação com a BJ
Cunha questiona à sua testemunha de defesa se ela fez alguma reunião com Moreira e André de Souza, ex-conselheiro do fundo, para tratar de pedidos para financiamento do FI-FGTS, ou se Temer participou de reuniões com Léo Pinheiro (OAS) e Benedicto Júnior (Odebrecht) para tratar de doações de campanha.
Em delação premiada à operação Lava Jato, Benedicto Barbosa Silva Júnior, ou BJ, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, relatou reunião com Michel Temer, Moreira Franco e Eduardo Cunha. A coluna Radar da revista Veja conta que eles trataram de de Caixa Econômica Federal e campanha eleitoral.
Além dele, Michel Temer já foi citado 43 vezes na delação premiada do executivo Cláudio Melo Filho, lobista da empreiteira em Brasília, por ter pedido R$ 10 milhões no Jaburu.
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