*Givaldo Calado de
Freitas
Em casa, já em repouso,
o celular toca insistentemente. É, de novo, Pedrosa. Nunca desligo meu celular.
Tenho três filhos que moram longe.
Atendo ou não atendo.
Eis a questão. Cheguei cansado. E até emocionado. Mas, cansaços e emoções a
gente... Tenho que atender ao chamado do amigo. Certo que cheguei cansado pelo
dia cheio e emocionado por conta da boa notícia recebida da “CHIADO BOOKS”, editora Portuguesa, com
sede em Lisboa.
Em minha mesa, lá, no
escritório, e-mail recebido, neste cair da tarde (1º). Nele, escrito: - “Sua obra passou em todas nossas
análises e será publicada pela nossa “CHIADO
BOOKS” para os mercados brasileiro e português e, no Brasil, disponível nas
Livrarias Cultura, Livrarias Saraiva e Livrarias Travessa”. E, mais adiante:
“Se o número total de exemplares vendidos no Brasil e Portugal atingir os
3.000, a obra será traduzida para espanhol e publicada na Espanha e, também,
para inglês, sendo publicada na Inglaterra, Irlanda e EUA, sem qualquer encargo
para o Autor”.
Li esse trechinho.
Olhei para todos que estavam em minha sala, e disse: “Vocês estão brincando!
Estou aqui, cercado de tarefas que tenho que vencer ainda hoje e vocês brincam
comigo”. Eles: “De jeito nenhum!”, diziam, sobretudo, Clébio, que enviou meus
originais do Volume I de “Minhas Linhas e Linhas das Redes Sociais”
a Portugal, ele, secundado por Ezandra, Diego, Josy e Juh.
Clébio fizera o mesmo,
no passado, com os originais de “Um
Resgate no Tempo”, de seu saudoso pai, Maviael Medeiros, meu amigo, e a
quem eu muito admirava.
Todos me abraçaram e me
entregaram o calhamaço da “CHIADO BOOKS” para
leitura. Daí em diante eu passava a acreditar no que acabara de ler. E, aqui,
penso que não é justo esconder de você. Daí o registro.
Mas, saindo da
digressão, a que me impus e me penitencio, vez que levado pela emoção da
notícia, como disse, volto ao título HADDAD III, vez que os anteriores (I e
II), já nas redes sociais.
Quero dizer que li e
reli o “Plano de Governo” do
candidato Haddad. Mas li e reli de cabeça fria, sem paixão ou emoção. Longe de
preconceitos ou intolerâncias, comuns, nessas horas, em muitos, mas que em mim,
elas, jazem longe. E quem conhece minha história política, sabe disso. Sou
avesso a esses males. E, depois, do ponto de vista partidário, nivelo-os todos
por baixo. A briga, entre eles, objetiva a chegada ao pelo poder, e só. E assim
os tenho visto desde meu primeiro voto para presidente.
Em quem votei no
primeiro turno em 1989? Votei em Mário Covas, porque o achava o mais preparado
dentre tantos. E no segundo turno? Em Lula. Dizia a mim mesmo e a tantos, que
jamais votaria em Collor. E a gente viu o que sucedeu pouco adiante. Vale
dizer: estou distante de partidos. Considero-os iguais. É só conferirmos os
últimos tempos. Uma vergonha.
Voto no programa do
candidato. No exemplo de vida do candidato. Claro que, para isso, vou a fundo.
Leio e releio sobre suas pretensões. Claro que, para isso, pesquiso e estudo
sobre sua vida.
Daí do porquê da minha
decisão por Haddad nesse primeiro e segundo turnos dessas eleições de 2018 - 7
e 28 de outubro.
Li sobre suas
pretensões. Li sobre suas trajetórias profissional, familiar e política. Sua
passagem pela Prefeitura de São Paulo, e de como a deixou, a ponto de ter
recebido elogios de seu próprio adversário e sucessor e, tendo, afinal, ganho o
“Mayors Challenge”, em 2016, nada
mais nada menos, como o melhor prefeito do mundo, oferecido pela Bloomberg Philanthropies, em Nova York,
pelo seu esmero e zelo à frente da maior cidade do país.
O “Plano de Governo” de
Haddad discorre sobre questões várias como a “Soberania Nacional e Popular” e a
“Inauguração de um Período Histórico de Afirmação de Direitos”. Também sobre um
“Novo Pacto Federativo” e um novo “Projeto Nacional de Desenvolvimento” e,
também, ainda, a uma “Sociedade do Século XXI”.
Enfim, o “Plano”
procura exaurir essas questões, e começa com uma carta do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, dirigida à nação brasileira, sob o título de “O Brasil
Feliz de Novo”, que conclui dizendo que: “No governo Haddad (2019-2022), o
Brasil chegará à comemoração do bicentenário da Independência, em 7 de setembro
de 2022, com a cabeça erguida, podendo celebrar a soberania nacional e
popular”.
E Lula, fiel às suas
ideias, diz: “Não adianta tentar parar as minhas ideias. Elas já estão pairando
no ar, e não tem como prendê-las”.
* Acadêmico. Figura
Pública.
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