A legislação eleitoral estabelece que servidores da administração direta ou indireta que queiram ser candidatos precisam deixar seus cargos na iniciativa pública três meses antes do primeiro turno, ou seja, até 2 de julho.
A ideia de integrantes da campanha à reeleição é de que, após deixar o posto, o militar foque sua atuação em dois colégios eleitorais considerados cruciais para a tentativa de reeleição do presidente. Bolsonaro confirmou o general como vice em entrevista ao Programa 4 por 4. Minutos após a declaração, o presidente publicou uma foto ao lado de Braga Netto.
Em 2018, o desempenho de Bolsonaro em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, sobretudo junto ao eleitorado moderado, foi o que garantiu a sua vitória no segundo turno. Os estados são, respectivamente, o segundo e terceiro maiores colégios eleitorais do país. O general da reserva é mineiro e atuou, em 2018, como interventor federal da segurança pública no Rio de Janeiro. A ideia é que, em seu périplo, ele se reúna como militares e empresários.
No final de semana, Braga Netto já viajou à capital fluminense para se reunir com integrantes da Firjan (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A ideia é que ele repita a articulação nos próximos meses.
No governo federal, auxiliares do presidente dizem que Braga Netto tem enviado colaborações para o programa eleitoral de Bolsonaro, que tem sido organizado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
A experiência do militar da reserva como interventor federal da segurança pública no Rio de Janeiro é citada por aliados do presidente como um fator que deve ser explorado na campanha eleitoral. A última pesquisa Genial/Quaest mostrou que a violência é a principal preocupação do eleitorado fluminense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário