O processo de venda dessas unidades estava parado desde o ano passado após o baixo interesse das empresas pelos ativos. O plano de desinvestimento em refino da Petrobras representa, aproximadamente, 50% da capacidade de refino nacional, totalizando 1,1 milhão de barris por dia de petróleo processado.
Das oito unidades colocadas à venda, metade ainda não saiu do papel. A refinaria da Bahia, que responde por cerca de 10% da capacidade de refino do país, foi a maior já vendida para o fundo árabe Mubadala. Porém, o negócio, que acabou de completar seis meses é alvo de discussões entre a estatal e os árabes.
Para as três refinarias, a Petrobras contratou o Citigroup Global Markets Assessoria. A estatal informa que interessados precisam se manifestar até o dia 15 de julho.
No caso da Rnest, segundo o "teaser", a venda inclui uma unidade de refino, oleodutos e um terminal. A empresa diz ainda que "há geração de valor significativa a ser capturada por meio de melhorias operacionais e início da operação do 2º trem (unidade) da Rnest.
Com a segunda unidade, a Rnest "representará cerca de 10% da capacidade total de refino de petróleo do Brasil". A empresa não detalhou como será o processo de construção da sua unidades na Rnest.
Em novembro do ano passado, a Petrobras decidiu concluir as obras para ampliar a capacidade da refinaria que foi alvo da Lava-Jato e, com isso, conseguir vender a refinaria.
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A Refap, que inclui uma refinaria e sua infraestrutura logística associada, representa 9% da capacidade de refino do Brasil. A Repar (com uma refinaria, um oleoduto e cinco terminais) também responde por 9% do mercado.
O prazo original acordado com o Cade, que regula a concorrência, para vender as unidades acabou no fim do ano passado, mas foi renegociado, mas o calendário foi mantido em segredo.
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