Por Edmar Lyra
O São João de Surubim em 2025 não foi apenas uma das maiores festas juninas do interior pernambucano — foi um marco político. Sob a liderança do prefeito Cléber Chaparral, o evento ganhou proporções inéditas, consolidando a cidade como um dos principais polos festivos do estado. A estrutura montada, a programação diversificada e a presença massiva de público colocaram Surubim em posição de destaque, superando inclusive os tempos da ex-prefeita Ana Célia, que nunca conseguiu elevar a festa a esse patamar.
Chaparral, que vem se notabilizando pela sua capacidade de gestão e articulação, utilizou o São João como uma vitrine de eficiência administrativa. A festa movimentou a economia local, gerou empregos temporários, lotou hotéis, impulsionou o comércio e atraiu turistas de várias regiões. Mas, além dos números, o mais relevante foi o simbolismo político: um gestor presente, prestigiado e respaldado pela população.
Em contrapartida, o deputado estadual Rodrigo Farias assiste, de longe, à perda de protagonismo em Surubim. Antes figura influente no município, Farias tem encontrado dificuldade em manter sua base ativa e, mais grave, vem sendo ofuscado pelo avanço do grupo de Chaparral, que hoje dita o ritmo político da cidade. A ausência de ações concretas, o distanciamento da população e a falta de conexão com os novos tempos colocam o deputado em situação delicada, especialmente às vésperas de uma nova disputa eleitoral.
O contraste entre os dois grupos não poderia ser mais evidente. De um lado, Cléber Chaparral lidera com ações, resultados e presença. Do outro, Rodrigo Farias se apoia em alianças esvaziadas e um capital político que já foi maior. O São João de 2025 foi mais que uma festa: foi uma demonstração clara de força, de quem está no comando e de quem está ficando para trás.
Com isso, Chaparral não apenas fortalece sua imagem como gestor, mas também amplia a liderança política em Surubim e no Agreste. A festa junina deixou um legado que vai além da alegria popular: ela consolidou um novo tempo na política local — e esse tempo tem nome, sobrenome e aprovação popular.
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