segunda-feira, 23 de junho de 2025

João Campos não quer a reeleição de Humberto Costa

        


Do Blog do Silvinho

O PT tem como prioridade no próximo ano a reeleição de Humberto Costa ao Senado. Essa afirmativa já foi dita por diversas pessoas. As mais variadas inclusive dentro do Partido dos Trabalhadores. Tanto do comando estadual, quanto nacional. O petista lidera hoje qualquer levantamento sério feito para o Senado.

No entanto, se tem uma pessoa que se depender dele Humberto não seria candidato à reeleição chama-se João Campos. O motivo é claro e óbvio. João quer alguém que seja de sua extrema confiança ocupando seja qual for o espaço em sua chapa. No entanto, uma eventual indicação do atual senador será engolida por ele que fará campanha mesmo a seu contragosto. 

Não é de hoje que petistas e João Campos batem a cabeça. Em 2024, o prefeito foi até Brasília e disse a Lula que o PT não teria espaço em sua chapa pela reeleição. Na época, três petistas buscavam a indicação e foi perdido fazer a pré-campanha pela vaga de vice como fizeram. O prefeito não abriu mão e colocou um aliado que é recém filiado ao PC do B. 

Agora, na sua pré-campanha para o Governo, se dependesse de sua vontade, ele queria o senador Humberto Costa bem longe. Mesmo sendo Humberto um senador bastante respeitado nacionalmente dentro e fora do PT e uma figura bem próxima do presidente Lula.

Vontade

Pelo desejo de João Campos, as duas vagas ao Senado em sua chapa seriam ocupadas por dois novatos: Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos e Miguel Coelho, ex-prefeito de Petrolina e atual presidente do União Brasil.

A chapa teria um forte apelo pelo renovação política por se tratar de três políticos jovens. No entanto, João teria que lutar muito para ter essa garantia. De certeza teria a garantia da vaga para Silvio Costa Filho mas precisaria de um trabalho intenso para colocar a federação União Progressista em seu palanque. Nada impossível, mas que daria um certo trabalho.

Além disso, o prefeito teria que ter coragem para um não ao presidente Lula que exige uma vaga de senador para o PT em todas às eleições estaduais para dar apoio. Foi assim em 2010, 2014, 2018 e 2022, e não será diferente em 2026. Apoia, mas exige que o partido seja respeitado.

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