Vence nesta quarta-feira o prazo para as empresas pagarem a primeira parcela do 13º salário a seus funcionários. Essa parcela não recebe a incidência dos impostos e, por isso, é maior que a segunda, cujo último dia para o pagamento é 20 de dezembro. O valor da primeira parte da remuneração extra é a metade do último salário recebido, porém, caso o trabalhador tenha alguma parte variável dentro do salário, deve ser calculada uma média do mesmo.
Mas o que de fato tem preocupado a cabeça de muitos trabalhadores é o que fazer com esse dinheiro a mais. Será o momento de fazer aquela compra tão desejada? Ou é hora de investir? Mas com essa crise, não seria mais sensato poupar?
Mas o que de fato tem preocupado a cabeça de muitos trabalhadores é o que fazer com esse dinheiro a mais. Será o momento de fazer aquela compra tão desejada? Ou é hora de investir? Mas com essa crise, não seria mais sensato poupar?
No caso do analista contábil Fernando Andrade, a opção escolhida foi guardar em uma poupança para poder comprar um carro. “Antes de decidir isso, eu pensava em poupar também, mas para gastar em uma festa de casamento”, explica. Não é que a ideia do matrimônio tenha sido descartada, mas, segundo ele, há uma organização para juntar dinheiro para as duas coisas, porém, o 13º vai para a conta do automóvel.
“Eu vou tentar fazer os dois simultaneamente. Eu tenho depósitos fixos previstos para o carro, e qualquer coisa que vier a mais entra para o fundo do casamento”, conta.
“Eu vou tentar fazer os dois simultaneamente. Eu tenho depósitos fixos previstos para o carro, e qualquer coisa que vier a mais entra para o fundo do casamento”, conta.
Quem tem dúvida é o agente de navegação Renildo Quaresma. Ele quer investir o 13º, mas tem dúvidas sobre qual tipo de investimento é mais seguro.
“Eu quero investir, mas não sei qual é o meio mais seguro, principalmente com essa instabilidade no País”, comenta. “Eu já pensei em comprar moeda, mas ninguém sabe como é que o dólar vai ficar”, conta. Neste caso, o educador financeiro Rafael Seabra recomenda o Tesouro Direto. “Essa é a melhor aplicação financeira de renda fixa, que alia alta rentabilidade, baixíssimo risco (o menor do mercado) e baixa aplicação inicial, podendo iniciar a partir de apenas R$ 30”, explica.
“Eu quero investir, mas não sei qual é o meio mais seguro, principalmente com essa instabilidade no País”, comenta. “Eu já pensei em comprar moeda, mas ninguém sabe como é que o dólar vai ficar”, conta. Neste caso, o educador financeiro Rafael Seabra recomenda o Tesouro Direto. “Essa é a melhor aplicação financeira de renda fixa, que alia alta rentabilidade, baixíssimo risco (o menor do mercado) e baixa aplicação inicial, podendo iniciar a partir de apenas R$ 30”, explica.
O também educador financeiro Arthur Lemos orienta que se faça uma pesquisa entre as opções. “O brasileiro médio não é muito familiarizado com o mercado de investimento por conta de vários elementos, e essa desconfiança faz a gente ter certa preguiça de pensar em investimento”, diz.
Para eles, pesquisar alternativas é importante. Dentre elas, Lemos cita o CDB - sobretudo os de bancos de médio porte -, letras de crédito agrônomo, e letras de crédito em geral são naturalmente mais rentáveis do que a caderneta de poupança. No entanto, essas orientações são direcionadas para trabalhadores que não estejam endividados.
Isso porque, afirma Arthur Lemos, a prioridade deve ser as dívidas. “Quem está endividado deve reservar parte do 13º para saldar as dívidas; quem não está deve equilibrar o uso desse incremento, porque a renda tem um incremento, mas o incremento das despesas será maior”, comenta.
Para eles, pesquisar alternativas é importante. Dentre elas, Lemos cita o CDB - sobretudo os de bancos de médio porte -, letras de crédito agrônomo, e letras de crédito em geral são naturalmente mais rentáveis do que a caderneta de poupança. No entanto, essas orientações são direcionadas para trabalhadores que não estejam endividados.
Isso porque, afirma Arthur Lemos, a prioridade deve ser as dívidas. “Quem está endividado deve reservar parte do 13º para saldar as dívidas; quem não está deve equilibrar o uso desse incremento, porque a renda tem um incremento, mas o incremento das despesas será maior”, comenta.
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