Sobre o novo ministro da Secretaria de Governo, Temer disse que está examinando alguns nomes com muito cuidado. “O perfil será de alguém com lisura absoluta, evidentemente, como convém. E por outro lado alguém que tenha uma boa interlocução com o Congresso Nacional, alguém que possa manter bom contato e estabelecer um diálogo muito produtivo, como tem sido feito”, declarou.
Sem um responsável oficial por dialogar com o Legislativo, o presidente reforçará ele próprio nas conversas com os senadores e os deputados. “Sempre fiz articulação política”. Essa, aliás, tem sido sua característica desde que substituiu Dilma Rousseff (PT) quando ela sofreu o impeachment. Frequentemente Temer se reúne com os congressistas para debater assuntos de interesse do Governo que tramitam nas duas Casas.
Entre os cotados para substituir Geddel, estão o secretário do programa de privatizações do Governo, Moreira Franco, os ex-deputados Sandro Mabel e Rodrigo Rocha Loures, além dos deputados Darcísio Perondi e Jovair Arantes. Desses cinco, apenas Jovair não é do PMDB, ele é filiado ao PTB. Caciques políticos do PSDB, o principal aliado do Governo, também tentam apresentar algumas sugestões ao presidente. A tendência, porém, é que um peemedebista assuma a função.