A injeção de cerca
de R$ 30 bilhões na economia com o pagamento das contas inativas do FGTS aos
trabalhadores não deve ter um forte impacto na economia no curto prazo, na
avaliação de especialistas. Para eles, os valores a serem pagos são baixos, e
devem ser usados para pagar dívidas ou para subsistência.
Segundo o Governo,
maioria dos trabalhadores tem saldo inferior a R$ 500. Para 24%, o saldo fica
entre R$ 500 e R$ 1.500. Somados, os dois grupos representam 80% do total de
quem pode sacar o dinheiro. O restante tem mais de R$1.500 a receber.
O economista e
professor de Cenários Econômicos da Faculdade dos Guararapes (FG), Tiago
Monteiro, avalia como positivo esse incremento na economia, pois muitos
trabalhadores terão uma renda extra para pagar suas dívidas. “Com o aumento do
desemprego, muitas famílias ficaram endividadas. E o FGTS vai ajudar a saldar
as dívidas e aliviar um pouco o orçamento familiar”, comentou.
Já para o
professor do Departamento de Economia da Universidade Federal Rural de Pernambuco
(UFRPE), Luiz Maia, esses valores devem ser usados para subsistência das
famílias e em pequenas dívidas.
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