Desde o último domingo, o município de São Bento do Una cumpre decreto de três dias de luto, pelo falecimento do filho da terra, general Zenildo Zoroastro de Lucena. O falecimento aconteceu no Rio de Janeiro, o militar tinha 87 anos.
Trago do blog de Risângela Espíndola, de São Bento, uma pequena descrição da importância democrática do general Lucena, em momentos conturbados no Brasil;
"Zenildo era considerado a 'cabeça de ouro de exército', chegando a assumir o mais alto posto do Exército Brasileiro. Durante sua brilhante carreira Militar, acumulou várias condecorações civis e militares, nacionais e estrangeiras.
Em um dos momentos, considerados, mais importantes da história política do Brasil, - em meio à crise que culminou com o impeachment de Fernando Collor, em outubro de 1992 - o general teria atuado para evitar uma intervenção dos militares. Isso mesmo, evitar o Golpe Militar, temida Ditadura.
Em junho de 1993, rebateu as declarações do deputado federal, e capitão da reserva, Jair Bolsonaro favoráveis ao fechamento do Congresso e à volta do regime da ditadura, garantindo o apoio do Exército ao governo. Com braço forte e maestria, Zenildo, garantiu a transição entre a posse de Itamar Franco e as eleições de 1994.
Desde jovem - o filho legítimo de José Higino Homem de Lucena e de Maria Augusta Siqueira de Lucena - já mostrava a que veio e, - sendo sempre o primeiro de sua turma - ganhou várias medalhas em honra e reconhecimento por suas excepcionais atuações.
Para saber mais:
Zenildo, meu comandante na Cavalaria, Regimento Andrade Neves...
ResponderExcluirChefe, amigo, inteligente...
Se Deus nos permitisse, eu morreria no lugar dele!
Ele foi um companheiro, muito mais que um Comandante!