* Givaldo Calado de Freitas
Ontem, meu netinho, Lucas, desembarcou
no Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife, em meio a um frenético
receptivo, ao som do frevo "Cheguei Recife" e outros clássicos do
carnaval pernambucano. E bonecos gigantes da imortal Olinda - Patrimônio Cultural
da Humanidade. E indizíveis carnavalescos. E... Enfim, em meio a tanto barulho
que, apoteótico, carnavalizava a todos que ali desembarcavam, depois de uma
viagem longa... estressante. De muitas horas. Muitas! São Francisco x Los
Angeles x São Paulo x Recife.
Amedrontado? Assustado?
Inibido? Teria ficado o meu netinho? Não! Que nada! Esperto e sorridente. Feliz
da vida.
Para surpresa de todos.
Todos da família. Todos os amigos. Lucas soltou a mão de Germana, e caiu no
frevo, carnavalizando sua chegada, e parecendo um verdadeiro passista.
De repente, um dos
receptivos quis abordá-lo em inglês. Lucas soltou-lhe a mão, e saiu correndo em
direção a vovó, Emilia, e a mãe, Germana. “O que foi, Lucas?", teria
perguntado Germana, diante da estranha maneira com que ele se retirou dos
foliões.
Lucas, sério,
respondeu: “É que eles vieram falar comigo em inglês, e eu estou no Brasil, e,
aqui, só falo português”.
Depois se virou para
vovó e perguntou: “Vovó, vovô Givaldo?”.
Que lindo! Ontem, não
deu, Lucas. Meu ofício me segurou. Logo mais, com certeza, estarei com você.
* Figura Pública.
Empresário.
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