Mutação da COVID-19

Por: Mateus Henrique Dias Guimarães

Os coronavírus pertencem a uma família de vírus presentes em diferentes animais: camelo, gado, gato, morcego. Existem dois tipos de vírus que podem infectar pessoas que são o MERS-CoV e SARS-CoV. Em dezembro de 2019, foi detectada a primeira transmissão do SARS-CoV-2, em Wuhan, China, com potencial pandêmico que causou a COVID-19. 

A COVID-19 apresenta manifestações clínicas de diferentes maneiras para cada indivíduo, sendo as mais comuns: febre, tosse seca, cansaço. As menos comuns: diarreia, dores de garganta, cefaleia, perda do paladar e olfato, erupção cutânea e outros.

As pessoas podem se contaminar ao respirarem gotículas de uma pessoa contaminada, onde o período de incubação é em média de 14 dias para manifestação dos primeiros sintomas.

Doença que pode trazer complicações graves, efeitos não esperados na saúde do paciente: complicações persistentes nos pulmões, coração, cérebro, neurológicas e favorecer o surgimento de outras doenças, como o diabetes.

Diante de todas as vertentes existentes sobre o coronavírus, o surgimento de uma nova cepa preocupa epidemiologistas e Organização Mundial da Saúde. Essa nova variação do SARS-CoV-2 está se propagando rapidamente, sendo a “dominante” gerando um aumento nas hospitalizações e suspensão de voos.

Pesquisadores afirmam que é uma notícia muito ruim, pois é a mutação mais predominante e agressiva, sendo de 40% a 70%com maior taxa de transmissão.

A cepa apresenta uma mutação chamada de N5017 na proteína do coronavírus. É um vírus que sofre mutações o tempo todo registrada com mais de 300.000 mutações do SARS-CoV-2 em todo o mundo. A preocupação dos pesquisadores e epidemiologistas concentra-se em como essa nova variante pode afetar a saúde, diagnósticos e principalmente nas vacinas.

As mutações estão ocorrendo rapidamente em todo o globo, sendo em média de duas por mês. Inclinando a causar doenças graves, afetando a defesa do organismo.

No entanto, devemos enquanto isso, ou enquanto a vacina não começa a ser distribuída e administrada, tomar as medidas de distanciamento social, uso de máscara e álcool em gel.