sábado, 4 de junho de 2022

LEVANTE E CONDENAÇÃO: Jornalista é condenado a 4 meses de prisão por mostrar desgoverno do PSB em Pernambuco

Jornalista e blogueiro Magno Martins

Após mostrar as falhas e o desgoverno do PSB pela decisão do juiz que condenou a quatro meses de prisão pela linha editorial do blog do Magno, o jornalista Magno Martins desabafa e tem mensagens em suas redes sociais de solidariedade, por ter uma linha de editorial de plena independência em relação ao PSB, que desgoverna o Estado há 16 anos e a Prefeitura do Recife beirando uma década. Foram mensagens espontâneas de todos os recantos do Estado, do País e até do exterior. 

Onde está a liberdade de expressão nesse país, em que um jornalista não pode ir de encontro a forças contrarias, fazendo o seu papel e mostrando a sociedade os erros exercidos por muitos como politicamente corretos, que de corretos não tem nada, e ficam muito a desejar, onde a sociedade é refém desse alguns políticos. E como bem disse Magno em seu blog, que já recorreu da decisão do juiz. Vamos em frente! Eles não vão nos calar!

Nós que fazemos o Blog do Augusto César e o Jornal O Columinho somos solidário com o nosso colega Magnos Martins.

Transcrevo aqui os acontecimento que levaram o juiz a condenar o jornalista Magno Martins.

O PSB que quer me prender e calar a minha voz, caros leitores, é o que domina o Estado há 16 anos e a Prefeitura do Recife por quase uma década, que nada faz em favor dos descamisados. É o que se envolveu no desvio de R$ 2,6 milhões, dinheiro federal destinado a salvar vidas de milhares de famílias desabrigadas pelas enchentes na Mata Sul, em 2017, conforme comprovou a Polícia Federal na operação Torrentes.

O PSB que me persegue e quer minha prisão tem um presidente, de nome Sileno Guedes, cuja sobrinha Mariah Bravo, é a mesma que assinou, como ordenadora de despesas, um documento confirmando que recebeu 40 respiradores de porcos na pandemia, quando, na verdade, a Prefeitura do Recife, na gestão Geraldo Julio, recebeu apenas 35 respiradores.

E que não foi presa, diga-se de passagem, conforme atestam reportagens em jornais e sites independentes, porque a justiça federal não permitiu. O PSB que me condena e quer a minha prisão, por crime de calúnia e difamação, é presidido pelo mesmo Sileno que, secretário de Estado, foi envolvido em desvio de recursos públicos na compra emergencial de cestas básicas para distribuição aos pobres na pandemia.

Segundo os auditores do TCE, o valor total da compra das cestas era de 12 milhões de reais, sendo que a Secretaria de Sileno já teria pago R$ 7 milhões do total. Surpreendeu os auditores do TCE a “ausência de comprovação dos recibos de entrega de cestas básicas”. As 200 mil cestas básicas supostamente seriam destinadas às prefeituras, mas nenhum prefeito do Estado, sob reserva, informa ter visto esta enorme quantidade de cestas sendo distribuídas.

O Governo do Estado estranhamente também não fez propaganda nas redes sociais desta distribuição, como é habitual. Foi nessa mesma pandemia que Recife virou campeã em operações da Polícia Federal - sete ao todo. Todas envolvendo desvios de recursos federais para serem empregados em ações que pudessem salvar vidas.

O PSB que me persegue e quer me calar é o mesmo que, controlando a Prefeitura do Recife, somente em 2020, até meados de julho, havia recebido pelo Fundo Nacional de Saúde, por meio do Fundo Municipal de Saúde, cerca de R$ 57 milhões para o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do COVID-19.

As irregularidades investigadas podem ter ocasionado prejuízos de ordem financeira em virtude de pagamentos por itens não entregues, recursos que poderiam ser aplicados no atendimento de outras demandas necessárias ao enfrentamento da pandemia. É este o PSB, meus leitores, que julga que o bandido sou eu.

O PSB que me chama de criminoso é o mesmo que ministros do TSE determinaram que o partido recolha a quantia de R$ 7,6 milhões ao erário em razão de irregularidades verificadas na aplicação de verbas do Fundo Partidário. No julgamento da prestação de contas do Diretório Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), o ministro relator Mauro Campbell Marques identificou irregularidades.

Entre as possíveis irregularidades, o recebimento de verbas de fonte vedada e não identificada e insuficiência de documentação para comprovar despesas de informática, segurança eletrônica, editoração, assessoria de imprensa, propaganda e produção audiovisual, locação de imóvel, entre outras. O relator destacou que as irregularidades verificadas nas contas atingiram R$ 7,6 milhões, o que corresponde a 14,98% do total de recursos do Fundo Partidário transferidos para o partido em 2016.

Além de determinar a devolução desse valor ao erário, o ministro ordenou que o PSB restitua R$ 15 mil ao Tesouro Nacional, acrescido de multa de 15% sobre o valor apontado como irregular. Além disso, o ministro informou que houve desvio de finalidade na destinação de recursos à Fundação João Mangabeira, mantida pelo partido.

Apesar do PSB transferir R$ 10,2 milhões à fundação em 2016 – cumprindo a exigência legal de aplicação de 20% das verbas do Fundo Partidário para o custeio da entidade, a fundação terminou devolvendo R$ 5 milhões dessa verba ao partido, sem comprovar que isso ocorreu a partir de eventual sobra financeira em 2015.

“As irregularidades constatadas se revestem de notória gravidade”, disse o ministro Mauro Campbell Marques após concluir o levantamento das falhas identificadas e votar pela desaprovação das contas do PSB, entendimento acompanhado pelo Plenário.

Eis um partido santo, minha gente!

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