terça-feira, 7 de março de 2017

Às vésperas de 2018, pressão das bases tem peso maior

A base do governo Michel Temer vem se expressando nas votações, no Congresso Nacional, em placares que apontam, em média, somatório de 350 votos. Para aprovar a Reforma da Previdência, atual prioridade do Governo Federal, são necessários 308 votos. Em tese, o governo conta com alguma "gordura" disponível, que seriam cerca de 42 votos extras, margem apertada, considerando a complexidade do tema. Prevalece
uma inquietação na base, dadoo apelo social do tema e outro detalhe: 2018 é ano eleitoral. Os deputados andam procurando estar mais próximos do sentimento da sociedade, que é majoritariamente contra. Em razão disso, a expectativa, nas coxias,
é de que o governo não consiga operar como operou em votações anteriores. Trata-se de uma pauta que mexe de perto com a vida do cidadão brasileiro e vai gerar um reflexo no conjunto da sociedade. Há uma propensão, assim, de haver maior pressão dos eleitores e, às vésperas de ano eleitoral, a tendência é de que mesmo os deputados mais identificados com o governo se debrucem sobre uma reflexão maior e eles, desde já,
oferecem resistência.

Reinam impasses nas questões do trabalhador rural e da aposentadoria de policiais, por exemplo

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