A base do governo
Michel Temer vem se expressando nas votações, no Congresso Nacional, em
placares que apontam, em média, somatório de 350 votos. Para aprovar a Reforma
da Previdência, atual prioridade do Governo Federal, são necessários 308 votos.
Em tese, o governo conta com alguma "gordura" disponível, que seriam
cerca de 42 votos extras, margem apertada, considerando a complexidade do tema.
Prevalece
uma inquietação na
base, dadoo apelo social do tema e outro detalhe: 2018 é ano eleitoral. Os
deputados andam procurando estar mais próximos do sentimento da sociedade, que
é majoritariamente contra. Em razão disso, a expectativa, nas coxias,
é de que o governo
não consiga operar como operou em votações anteriores. Trata-se de uma pauta
que mexe de perto com a vida do cidadão brasileiro e vai gerar um reflexo no
conjunto da sociedade. Há uma propensão, assim, de haver maior pressão dos
eleitores e, às vésperas de ano eleitoral, a tendência é de que mesmo os
deputados mais identificados com o governo se debrucem sobre uma reflexão maior
e eles, desde já,
oferecem
resistência.
Reinam impasses
nas questões do trabalhador rural e da aposentadoria de policiais, por exemplo
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