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Givaldo
Calado de Freitas
“Sim!
Já era tempo. Tempo de se homenagear Luzilá Gonçalves... através dos polos de
um dos nossos Festivais de Inverno de Garanhuns” - dizia-me outro dia um nome
das Letras em nosso estado.
“Mas
claro! Mas claro!”, disse-o. E fui mais longe: tomara que não venha essa
homenagem a destempo. Até porque tenho referido, recorrentemente, que os
olhares das autoridades deviam estar focados nos nossos valores culturais
quando da escolha desses nomes.
Passaram-se
vinte e quatro Festivais, e nenhuma lembrança ao nome de Luzilá. Felizmente,
podemos dizer: até que enfim. Ela, monumento cultural de Pernambuco é lembrada,
e nesse XXV Festival de Inverno de Garanhuns, estaremos a homenageá-la.
Sim,
neste Festival vamos conviver um pouco com Luzilá. E essa convivência teria
sido o maior prêmio que o Governo do Estado estaria conferindo a Garanhuns.
Para
Garanhuns veio Luzilá. Aqui, ela aportou como homenageada pelo Festival de
Inverno de Garanhuns, edição XXV, mas daqui ela sairá com mais outro título.
Daqui ela partirá com o título de Dama do XXV Festival de Inverno de Garanhuns,
sem nenhum favor, porque ela teria encantado os corações de todos os
garanhuenses. Pela sua sabedoria. Pela sua simpatia. Pelo seu carisma. Enfim,
pela sua...
Aqui,
ela teria aportado como a homenageada. Daqui ela partirá como a homenageada,
decerto. Mas, também, como a Dama do Festival, título a ela atribuído por todos
os garanhuenses. Que sentem orgulho de, aqui, acontecer “O Maior Festival
Multicultural da América Latina”. Orgulho de Pernambuco.
Hoje,
tomei café da manhã com essa maravilhosa mulher. Fiquei encantado com sua
disposição e vigor às causas da cultura de Pernambuco e do Brasil. Ela, que no
seu mister valoriza o nosso estado e confere maior brilho à nossa Academia
Pernambucana de Letras. A lembrança de
seu nome como homenageada nesse Festival não fora só oportuno. Fora, muito
mais: fora a exercício justiça na sua escolha, posto que quase a destempo.
No
cardápio de nosso café da manhã de hoje, monumentos e monumentos eram colocados
sobre a mesa: Fátima Quintas, ela, filha do extraordinário Amaro Quintas; José
Paulo Cavalcanti Filho, ele, colega meu no curso de graduação da Faculdade de
Direito do Recife.
Mas,
...se poderia dizer que o FIG tem reunido muita gente de renome na cidade, e
que esses nomes têm recebido, pouco a
pouco, a lembrança de seus promotores.
Felizmente, e, agora, chegou à vez de Luzilá. E, nós só temos que
agradecer.
Disse
a Luzilá no café: junte-se a nós nessa caminhada para tornarmos o FIG
“Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil”. Já que somos “Patrimônio Cultural
e Imaterial de Pernambuco.”.
·
Figura pública. Advogado de Empresas.
Empresário.
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