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Givaldo
Calado de Freitas
Um amigo, hoje pela
manhã, se saiu com essa: “Que história é essa, Givaldo, de ‘A Magia do Natal de
Garanhuns’?”.
Estava sentado, mas
quase caí da cadeira. Disfarcei, no entanto, e fiz de conta que não tivesse
ouvido. “Como?”, perguntei. A alma parte para repetir o que me dissera: “Que
história é essa, Givaldo, de ‘A Magia do Natal de Garanhuns’?”. E insistiu:
“Magia? Por que magia?”.
“Mas me diga: você é
contra magia? Porque, para mim, magia é encanto; magia é fascinação; magia é
magnetismo, magia é... Positivamente, para mim, são essas as reais sensações a que
me remete a palavra magia. Agora, se a palavra ‘magia’ remete o amigo à outras
sensações, aí, amigo, estou fora, longe, distante... Magia negra, magia branca,
magia imitativa, magia”...
Ora, por que o nosso
Natal não pode receber esse cognome? A nossa cidade já o recebe - “Cidade
Mágica de Garanhuns”. E tantos e tantos outros cognomes. Que quiseram e querem subtrair-lhe... Mas que
não conseguiram. Não conseguem. Nem haverão de conseguir. Pela fortaleza do
nome da cidade. E pelo charme que ela encerra. E todos esses cognomes honram a
nossa cidade. A sua gente. E é azo de muito orgulho de seus filhos.
Muito bonito, portanto,
será o nosso Natal. Que vem do tamanho de que precisávamos. E com um cognome
inspirador: “A Magia do Natal de Garanhuns” - de 10. 11 a 31.12.17 - 52 dias de
intensa magia, e com uma agenda digna de Garanhuns. Agenda para sua gente.
Agenda para aqueles milhares que haverão de aportar na nossa cidade. E
propagarem, depois, do que aqui viram - a beleza e o encanto do nosso Natal.
Ontem à noite, ocorreu
o lançamento de seu "Conceito". Teatro Luiz Souto Dourado, lotado,
revivendo os grandes dias da centenária Estação, hoje, Centro Cultural Alfredo
Leite Cavalcanti.
Garanhuns se encantou.
Fascinou-se. Magnetizou-se. Agora, através de sua gente, vai encantar. Fascinar
e magnetizar seus milhares de visitantes. Que tomarão as suas ruas e avenidas,
para daqui saírem, dizendo que não somos apenas a cidade do melhor clima do
Brasil. Mas que também somos a cidade que melhor se prepara para saudar a
chegada do menino Jesus.
Entendeu, agora, amigo?
É disso de que precisamos em Garanhuns. Amor por esse torrão. E o amor não se
constrói com o mal. Com ilações menores... Que só apedrejam nossos corações,
produzindo cizânias entre os homens. O amor se constrói com o bem. Com
altivezes maiores... Que só afagam nossos corações, produzindo compreensão
entre os homens.
É disso, amigo, de que
precisamos em nossa cidade pelo menos durante o curso das entressafras
políticas.
*
Crônica redigida em 23.09.2017
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Figura pública. Empresário.
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