sábado, 22 de setembro de 2018

“ Contrariou as bases do partido”, diz dirigente da REDE em defesa de Lóssio



A decisão nacional da REDE Sustentabilidade contrariou as bases do partido que se posicionaram a favor da continuidade da candidatura de Júlio Lóssio ao governo do estado. 


A direção estadual da REDE Sustentabilidade em Pernambuco passou por cima do estatuto ao emitir uma nota se referindo a postura de Lóssio sem ao menos garantir a ele o direito de está presente na reunião (que não houve) que deliberou sobre a questão, assim contrariando o estatuto do partido que garante que “o filiado tem o mais amplo direito de defesa nos processos de apuração de infração aos deveres partidários, tendo presença assegurada em qualquer instância que esteja analisando sua conduta política e ética.”

Da mesma forma, a direção nacional da REDE Sustentabilidade não respeitou o estatuto, uma vez que, na reunião de hoje, o que deveria está em pauta era apenas a deliberação sobre se abriria o processo contra Lóssio e não já a votação da expulsão do partido. Da mesma forma que infringiu o artigo 150 do partido que garante que “A Comissão Executiva Nacional editará Resolução específica para regulamentar o processo disciplinar devendo ser atendidos os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório”, o que não foi feito.

Os argumentos utilizados para a expulsão e retirada da candidatura de Lóssio são contraditórios, uma vez que, acusam Lóssio de infidelidade partidária por ter recebido o apoio do Coronel Meira (PRP), aliado do deputado Jair Bolsonaro no estado. Mas, em nenhum momento Lóssio declarou apoio ou voto em Coronel Meia e muito menos e Bolsonaro. 

Se o problema é receber apoio de lideranças de outras siglas que não estão coligadas com a candidatura da REDE, não estaria Marina Silva também cometendo infidelidade partidária, uma vez que, a mesma fez campanha para o candidato ao senado pelo PV no estado de Sergipe, Reynaldo Nunes, candidato pela sigla que não está coligada na chapa majoritária da REDE no estado.

As direções da REDE parecem ser movidas na conveniência, uma vez que, nem sempre dispõe dessa agilidade para resolver outros assuntos internos. Quem prega a democracia interna, a horizontalidade e sobretudo a ética, deve praticar em seus atos e não apenas deixar no discurso que acaba sendo hipócrita e demagogo.

Reafirmo meu apoio a candidatura de Júlio Lóssio, assim como peço apoio dos demais companheiros da REDE.

“Os partidos políticos não podem pregar a democracia da ‘porta pra fora’ e funcionar com uma ditadura da “porta pra dentro”. - Júlio Lóssio.



Gustavo Henrique - 

Filiado a REDE Sustentabilidade Garanhuns e membro do elo (diretório) estadual da REDE.











Nenhum comentário:

Postar um comentário