sábado, 22 de setembro de 2018

Haddad cola em Paulo. Oposição aposta em voto desconectado



Armsndo Monteiro -Haddab-e-Paulo Câmara
Armando Monteiro -Hadda-e-Paulo CâmaraFoto: Divulgação












Na coligação Pernambuco Vai Mudar, prevalece o seguinte entendimento: no Estado, percorrem curvas ascendentes nas pesquisas, hoje, o presidenciável Fernando Haddad e o candidato a governador Armando Monteiro Neto. O resultado da última Datafolha, na qual o petebista cresceu seis pontos, sedimentou a tese de que as coisas estão dando certo. Resultado: não há pressa de Armando para definir quem será seu candidato ao Planalto. Se ele não estabeleceu "deadline", os aliados também não estão ansiosos. Por uma razão: avalia-se que as intenções de votos para presidente, governador e senador não têm apresentado vinculação. Em outras palavras, o voto do eleitor em Haddad não anula a opção de ele votar em Armando. Na Paraíba, onde o governador Ricardo Coutinho, do PSB, é aliado de primeira hora do PT, o candidato a Senado do PSDB, Cássio Cunha Lima, lidera as pesquisas. De acordo com o Ibope, o tucano figura com 40%, enquanto o candidato socialista, Veneziano Vital do Rêgo, aparece com 34%. Cássio pede voto para Geraldo Alckmin, do PSDB. Em Pernambuco, os tucanos estão na aliança de Armando, que não omitiu compromisso original de voto no ex-presidente Lula. Em consequência, evitou aparecer em eventos ao lado de Alckmin, a exemplo do ato em Petrolina de lançamento das candidaturas de Antonio Coelho e Fernando Filho. Ontem, quando Alckmin passou por Pernambuco, ele e Armando também não se encontraram. Hoje, Fernando Haddad cumpre agendas com Paulo Câmara no Recife, em Caruaru e em Petrolina. A proposta é firmar, na terra do ex-ministro Fernando Filho, que "Lula está com Haddad e com Paulo", como já prega nova inserção da Frente Popular. A oposição, no entanto, segue a linha de que o voto anda "desconectado".

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