Ano passado houve muita exposição midiática do caso;
com detalhe, antes que algo fosse devidamente comprovado.
com detalhe, antes que algo fosse devidamente comprovado.
De maneira apressada e equivocada. Esses dois adjetivos qualificam bem a forma como a oposição política de Garanhuns, explorou a denúncia apresentada pelo Conselho do Fundeb, que alegava uso indevido de recursos da educação pela Prefeitura Municipal.
O caso, envolve R$ 4 milhões de reais; liberados por determinação da justiça; dos quais, segundo o Conselho Municipal do Fundeb; cerca de R$ 1,5 milhão teriam sido usados ilegalmente pelo executivo para pagar guardas municipais e até mesmo para custear um auxílio funeral; o que de acordo com o órgão, não seria permitido, já que esse recurso seria para uso exclusivo da educação de Garanhuns.
Ano passado, houve muita exposição midiática do caso, com detalhe, antes que algo fosse comprovado. A presidente do conselho do Fundeb, por exemplo, peregrinou por algumas rádios locais, no afã de espetacularizar o suposto uso irregular do recurso. Por fim, nada se comprovou; o que permitiu ao MPF arquivar a denúncia formalizada pelo órgão.
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Muita gente ligada a política se apressou em tirar uma casquinha do caso. O deputado Estadual Sivaldo Albino (PSB), é um exemplo disso. Em nota distribuída à imprensa ainda em janeiro de 2019 (relembre aqui); ele se antecipou a decisão do Ministério Público Federal; dizendo que “a professora Ana Paula, presidente do Conselho de Fiscalização do Fundeb em Garanhuns, trouxe ao conhecimento de todos as irregularidades da prefeitura na conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, com desvios de recursos não previstos na lei”..
com informação do blog do Gide Santos
Com essa afirmação, Albino endossou a queixa do Conselho, ao mesmo tempo em que propagou uma acusação que se mostrou infundada. Pior do que isso, apenas a omissão do deputado; que não emitiu posição alguma no episódio em que professores da rede estadual perderam algumas gratificações; por decisão do Governador Paulo Câmara, de quem ele é aliado de primeira hora. A retirada do pó de giz, representa uma dessas perdas.
EM BUSCA DE HOLOFOTES - Ao longo de 2019, a exemplo de Sivaldo, a vereadora Betânia da Ação Social também buscou explorar o caso politicamente a seu favor, se apresentando como suposta defensora da educação.
De forma açodada, e num ataque direto, ela chegou a sustentar que o Prefeito Izaías tinha desapreço a todos que fazem parte do quadro da Rede Municipal de Ensino, (relembre aqui). A afirmação, vejam vocês, veio após a parlamentar tomar conhecimento que Izaías se sentiu ofendido por algumas declarações de Ana Paula; e que por esse motivo resolveu acionar a professora na varas criminal e civil; o que aliás é direito dele e de qualquer cidadão que julgue está sendo atacado em sua honra.
Ano passado, a vereadora ainda deu a entender que o Prefeito “usa” a justiça para atacar a professora; algo censurado por Izaías. “Com isso, ela subestima a inteligência da população e os institutos de imparcialidade e correção usados pela justiça nos julgamentos”, critica o Prefeito.
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