Por Edemar Lyra
A eleição do próximo domingo ficará marcada pela sua atipicidade, onde no primeiro turno pela primeira vez na história quatro candidatos atingiram dois dígitos, e pouco menos de 30 mil votos distanciaram o primeiro do terceiro colocado.
É importante lembrar que a Delegada Patrícia (Podemos) chegou a ensaiar um crescimento nas pesquisas eleitorais, mas com apenas uma semana de bombardeio na propaganda eleitoral gratuita, a candidata não só parou de crescer como perdeu votos, vindo a recuperar alguma coisa na reta final e garantindo dois dígitos nas urnas.
No segundo turno, vimos uma eleição dura entre João Campos e Marília Arraes, com um forte componente pessoal que dividiu as duas candidaturas. Faltando poucos dias para a votação do segundo turno, a disputa permanece incerta, com chances reais tanto para Marília Arraes quanto para João Campos.
O jogo está nas mãos do eleitorado que não votou em nenhum dos dois candidatos no primeiro turno, a dúvida recai sobre qual sentimento prevalecerá, se a continuidade do PSB ou a volta do PT, e qual será o menos danoso na mente do eleitor refratário aos dois partidos. Assim como na disputa de 2018 para presidente da República, o voto anti-candidato será determinante para a escolha do próximo prefeito do Recife.
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