O blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio foi preso na tarde de hoje pela Polícia Federal. Ele foi acompanhado por agentes da PF enrolado em uma bandeira do Brasil. A prisão de Eustáquio ocorreu horas depois da determinação feita pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
Eustáquio cumpria prisão domiciliar, mas descumpriu as restrições impostas pelo STF. Desta vez, ele deixou sua casa e se deslocou até o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado pela ministra Damares Alves. O monitoramento eletrônico apontou o deslocamento.
Em seu perfil, no Twitter, Eustáquio já havia reclamado mais cedo que estava sendo preso por ter ido ao ministério, e com agenda marcada. "Estou sendo preso novamente pelo ministro Alexandre de Moraes", ressaltou.
Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o momento em que Eustáquio é acompanhado por agentes da Polícia Federal e enrolado a bandeira brasileira.
"[Eu fui ao ministério] com autorização. Isso é abuso de poder. Nós vamos pedir a minha liberdade. Se eu não for 'liberto', nós vamos comunicar o Senado pelo abuso de poder", disse ele.
Em novembro, o blogueiro já havia sido alvo de mandados de prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica e de busca e apreensão pela Polícia Federal. Na casa do bolsonarista, a PF apreendeu computadores, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos.
Na ocasião, Moraes tomou a decisão sob o argumento de que Eustáquio tinha "descumprido as restrições impostas pelo magistrado ao determinar sua soltura no meio deste ano".
Eustáquio foi preso temporariamente por dez dias em junho. Ele foi alvo da Operação Lume da PF, que investiga os organizadores de atos antidemocráticos, e é um dos principais suspeitos no inquérito das fake news no STF.
Ao ser solto, Moraes estabeleceu ao bolsonarista proibições, como a determinação de não poder sair de Brasília, cidade onde mora, e não usar as redes sociais.
O blogueiro, no entanto, foi a São Paulo fazer um vídeo contendo fake news contra o candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos.
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