terça-feira, 30 de novembro de 2021

Nacionalização e fragmentação oposicionista beneficiam PSB em 2022

 


Por Edmar Lyra

O PSB estará completando em 2022 dezesseis anos de hegemonia em Pernambuco, foram quatro vitórias para governador de Pernambuco e três para prefeito do Recife liderando a Frente Popular, mas ainda houve uma vitória na capital na condição de vice do PT na disputa de 2008. Além da competência administrativa, é indiscutível considerar que o PSB acabou beneficiário da conjuntura eleitoral.

Coincidentemente em algumas disputas, o PSB acabou beneficiado pela nacionalização do pleito, vide 2006, 2010 e 2018, quando estava aliado ao PT, e em 2014 o acidente que vitimou Eduardo Campos alavancou Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho, candidatos a governador e a senador, respectivamente, e Marina Silva, que foi vitoriosa no primeiro turno daquele pleito no estado.

Ao que tudo indica, a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas será novamente nacionalizada, e em aliança com o PT, tendo Lula em seu palanque, o PSB se beneficia da conjuntura que melhorará pelo fato de a oposição não falar a mesma língua, podendo se fragmentar em até três candidaturas. Essa conjuntura evita o êxodo de aliados da Frente Popular, e faz com que a oposição não emita sinais de perspectiva de poder, garantindo assim, um horizonte nas urnas de nova vitória da aliança liderada pelo PSB e manutenção da hegemonia socialista em Pernambuco.

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