Por
Humberto Pinho da Silva
O péssimo exemplo que os
políticos, em geral, dão nos parlamentos, insultando, ridicularizando os
antagonistas, leva, por certo, a população a comportar-se de modo semelhante.
Em vez de tentarem criar pontes
conciliares, apaziguar os mais impulsivos, tentam, quantas vezes, explorar os
conflitos, a seu favor, ou até fomentando-os.
Palavras incongruentes, ditos
sarcásticos, risos de mofa, representam falta de educação e leva em regra a atos
de violência física e verbal nos cidadãos, por imitação.
Eu sei, que outrora, o
comportamento dos que representam o povo, não era melhor ou até muito pior, do
que se vê e ouve hoje, na rádio e na TV de vários países.
A diferença é, que tudo se passava
dentro das paredes dos parlamentos, agora com as transmissões diretas, esse
frenesim, os diálogos, que por vezes parecem de antigos saleiros ou
arruaceiros, são espalhados ao quatro mundo.
Conhecemos a famigerada
violência nos campos de futebol e a feroz rivalidade entre adeptos, alimentada
por intervenções públicas, dos responsáveis pelos clubes desportivos.
O mau exemplo vem sempre de
cima, daqueles que mandam.
O povo é massa amorfa, age de
modo imitativo. Se sente paz e concórdia, entre os partidos e dirigentes
desportivos, comporta-se como tal.
Se pretendemos que reine a paz
na via publica e no mundo, e até nos lares, não basta os responsáveis
transmitirem palavras aconselhadoras ou conciliadoras, é necessário darem o
exemplo, e sobre tudo serem educados.
Infelizmente, pelo que se vê,
em todas as nações paulatinamente, está a perder-se o bom senso e a educação,
na classe dirigente.
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