Hoje,o número de mortos chegou a 106. Ainda há dez pessoas desaparecidas e 6.198 desabrigados, segundo o governo. Tanto Glória do Goitá quanto Igarassu anunciaram que a decisão é para focar todos os esforços no acolhimento, proteção e prevenção à população, que sofre com os prejuízos das fortes chuvas.
O São João "Vamos Paulistar", em Paulista, que aconteceria entre 23 e 28 de junho, com dois palcos, foi cancelado pelo prefeito Yves Ribeiro, que mencionou a situação de emergência que vive o munícipio. A Prefeitura ainda calcula os prejuízos em decorrência das chuvas e disponibilizou três abrigos para acolher as pessoas afetadas.
Em Araçoiba, a proposta do prefeito Jogli Uchôa é a criação do auxílio emergencial no valor de R$ 1.500, a ser pago três parcelas, para a população atingida pelos temporais. Na cidade, há pelo menos cinco famílias desalojadas em virtude dos alagamentos causados pelas fortes chuvas.
Mesmo caminho tomou a prefeitura de Paudalho, que cancelou os festejos, sob justificativa de auxiliar as famílias desabrigadas e destinar os investimentos para obras de infraestrutura na cidade. O município atua em estado de emergência, em que todos os órgãos públicos voltam esforços para garantir a segurança da população.
Vicência também decretou situação de emergência devido às fortes chuvas e decidiu pelo cancelamento dos festejos juninos, diante dos desabrigados e famílias afetadas. A prefeitura pediu a compreensão do povo da cidade e união da população para ajudar os vulneráveis no momento.
As seis cidades tomaram a decisão após o Recife anunciar que as festividades de São João estão suspensas. A capital, de acordo com o prefeito João Campos (PSB), pretende redirecionar R$ 15 milhões em recursos para as ações de amparo às vítimas.
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