sexta-feira, 17 de junho de 2022

Tropeços do governador pelo Interior por culpa de assessores atabalhoados

 

Em retorno pelo Agreste Meridional, onde cumpriu desde a última segunda agenda dentro do “Plano de Retomada”, o governador Paulo Câmara cometeu gafes que já vinham sendo observadas em outras regiões. Além de não conhecer as lideranças políticas do Interior, Câmara anda muito mal assessorado.

Revela, ao mesmo tempo, profundo desconhecimento sobre cidades do Estado que comanda há quase oito anos. No município de Paranatama, onde visitou as obras do novo prédio da EREM Narciso Correia e inaugurou a estrada de acesso ao município, o locutor oficial do evento, ao invés de chamar corretamente o nome da cidade, trocou por Macaparana.

O festival de trapalhadas não parou por aí. Segundo fontes ouvidas pelo blog, até nos cartões onde estavam escritos os nomes das pessoas a serem saudadas pelo governador, os erros foram grotescos. Em Saloá, por duas vezes, o nome do prefeito Júnior de Rivaldo foi escrito de forma errada.  Ao perceber o erro, o governador terminou por dar um "puxão de orelhas" público no assessor.

Como se não bastasse, Câmara e sua equipe demostraram total desconhecimento pela história da região. Ao invés de falar o nome do livro Lampião em Serrinha do Catimbau, rebatizaram o título de "A história do cangaço em Serrinha do Catimbau”.

Para fechar esse momento, que promete entrar para os anais da história do desconhecimento, ao receber a foto dos resistentes de Serrinha que esperavam Lampião e seu bando em 1935, o locutor disse que "era a foto da passagem do cangaço em Paranatama".

Vale ressaltar que o cangaço foi um fenômeno que não se resume a uma foto. “Se ele tivesse dito que a foto foi do período do cangaço, tudo bem, mas jamais que a foto era do cangaço”, disse sob reserva ao blog uma fonte que presenciou o festival de patacoadas durante a passagem do governador pela região.

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