Seleção campeã em 2016 sai na frente, vê a Espanha empatar e volta a ficar em vantagem com Malcom para fazer a festa no fim
Bruno Marinho
Matheus Cunha comemora o gol no primeiro tempo Foto: STOYAN NENOV / REUTERS |
Levou 116 anos, mas o Brasil tomou gosto pela medalha de ouro no futebol masculino. Depois do primeiro título, em 2016, o país se tornou bicampeão neste sábado, nos Jogos de Tóquio. A seleção treinada por André Jardine bateu a Espanha por 2 a 1, em Yokohama, no mesmo estádio onde foi pentacampeão mundial, com gols de Matheus Cunha e Malcom. Oyarzabal fez o gol da Fúria.
Com isso, o Brasil se torna o segundo maior vencedor do torneio olímpico, com dois ouros, atrás apenas de Reino Unido e Hungria, que possuem três medalhas douradas. No número total de idas ao pódio, com sete, o país já lidera no futebol masculino.
A medalha de bronze no futebol masculino nos Jogos de Tóquio ficou com o México, que venceu o Japão por 3 a 1.
O jogo
A partida começou com os espanhóis marcando no campo de defesa do Brasil e a seleção de Jardine com dificuldades para sair jogando. A pressão espanhola pouco se converteu em chances de gol, com exceção de uma bola cruzada na área que Diego Carlos, antes de cortá-la, quase marcou contra.
Aos poucos, o Brasil conseguiu encontrar espaços para fazer a transição para o ataque e o primeiro gol começou a ganhar corpo. Ele poderia ter vindo mais cedo. Unai Simón saiu mal do gol, fez pênalti em Matheus Cunha, mas Richarlison cobrou muito mal, por cima do gol.
Nos acréscimos do primeiro tempo, saiu a bola certeira de Matheus Cunha. Em bola cruzada na área, ele brigou com os zagueiros, conseguiu clarear a finalização e não perdoou: 1 a 0 Brasil.
No segundo tempo, a Espanha foi obrigada a buscar mais o ataque e tentar a virada. O empate não demorou muito a sair. Aos 15 minutos, Oyarzabal bateu de primeira o cruzamento e escreveu 1 a 1 no placar.
Os espanhóis estiveram mais próximos de vencer no tempo normal, com duas bolas na trave no segundo tempo. O time brasileiro sentiu o cansaço e o técnico André Jardine guardou as substituições para a prorrogação.
Malcom foi o primeiro a entrar e colocou o Brasil novamente no domínio das ações. Logo no começo do segundo tempo da prorrogação, recebeu lançamento no contra-ataque e fez na sáida do goleiro espanhol: 2 a 1 Brasil.
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