sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Oposição está longe de chegar a entendimento sobre 2022

 

Por Edmar Lyra

A filiação do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, ao Democratas, oficializada esta semana e que terá ato festivo no dia 25 de setembro, o colocou em definitivo na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas, porém a filiação ao partido de ACM Neto por si só não é garantia de que ele terá o apoio dos demais postulantes oposicionistas.

Os também prefeitos Anderson Ferreira e Raquel Lyra, igualmente pré-candidatos ao governo de Pernambuco, realizam um encontro nesta sexta-feira em Caruaru que servirá para emitir um sinal de unidade entre ambos e que a fatura está longe de ser liquidada em favor do petrolinense.

A ausência de um condutor natural do processo na oposição, atrelada ao fato de todos os postulantes estarem em posição de igualdade dificulta muito qualquer tipo de entendimento. Nos bastidores, aliados de Anderson e Raquel avaliam que uma unidade entre ambos liquidaria a fatura, pois reuniria PSDB, PL, PSC, Patriota e Cidadania em torno daquele que vier a ser o escolhido, o que aponta para uma grande possibilidade de múltiplas candidaturas no campo da oposição no próximo ano.

Assim como aconteceu em 2020 no Recife, quando os projetos pessoais se sobrepuseram a um projeto competitivo, a divisão interna oposicionista permanece e denota grande dificuldade de entendimento para 2022.

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