Órgão apurou abalo com magnitude 0,39 na escala Richter, a 330 metros de profundidade no começo da noite desta sexta-feira (1º)
Por: Ândrea Malcher - Correio Braziliense
O deslocamento vertical acumulado é de 1,43m, desde o dia 21 de novembro "e a Defesa Civil não descarta a possibilidade de um sinkhole", ou seja, de abertura de buracos (foto: UFAL)
A Defesa Civil de Maceió registrou um novo abalo sísmico, na noite desta sexta-feira (1º), com magnitude de 0,39 na escala Richter, a 330 metros de profundidade. Segundo um boletim divulgado pelo órgão às 19h39, três sensores instalados na região do antigo campo do time CSA, conhecido como Estádio Gustavo Paiva, continuam apresentando alertas de movimentação.
“O sensor da cavidade 18, foi o que apresentou o valor mais expressivo. Este, nas últimas 24h registrou aproximadamente 11,4cm com velocidade média de movimentação vertical subsidência de 1cm/h”, diz o órgão em nota.
O deslocamento vertical acumulado é de 1,43m, desde o dia 21 de novembro “e a Defesa Civil não descarta a possibilidade de um sinkhole”, ou seja, de abertura de buracos. “O Centro de Monitoramento se mantém em alerta máximo e constante observação devido ao risco iminente de colapso da mina nº 18, que está na região do antigo campo do CSA, no bairro Mutange”, afirma o comunicado.
Mais cedo, a Defesa Civil informou que a área que cerca a mina 18 da Braskem afunda a 1 centímetro por hora e, no fim da manhã, a marca era de 2,6 cm/h. O risco de iminente colapso atinge a outros quatro bairros, além de Mutange, e é causado pela exploração de sal-gema, usado na produção de soda cáustica e PVC. A Braskem encerrou a extração do minério na região em 2019. A prefeitura declarou estado de emergência por 180 dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário