domingo, 2 de junho de 2024

Grupo Mateus e Novo Atacarejo confirmam negociações para futura fusão

 

Foto: Divulgação

O Grupo Mateus anunciou, na última quarta-feira (29), que está em negociação para assumir as operações do Novo Atacarejo nos estados de Alagoas, Paraíba e Pernambuco. A parceria tem como objetivo fortalecer as lojas nas localidades e fomentar a economia no Norte e Nordeste do país, além de contribuir para a geração de mais empregos formais diretos e indiretos.

Enquanto isso, os dois grupos continuarão atuando de forma independente, até a conclusão do período de transição. De acordo com o comunicado, o acordo deve acontecer mediante a combinação da totalidade dos negócios do Novo Atacarejo com os estabelecimentos de atacarejo, varejo e atacado de distribuição da Companhia nos três estados do nordeste. Como resultado da fusão, o grupo deve deter 51% e o Novo Atacarejo 49% da sociedade. As informações são do Diário de Pernambuco.

Ainda de acordo com o comunicado, o grupo afirma que as empresas possuem modelo de negócios e direcionamento estratégicos similares, com atuação de acionistas de referência no setor de varejo de alimentos do Brasil.

O Novo Atacarejo atualmente é comandado pela família Assis, que se destacou na área do varejo alimentar após a fundação da rede de supermercados Bretas, em Minas Gerais. De acordo com o Grupo Mateus, com a união, a família Assis continuará envolvida na gestão dos negócios da empresa.

Se fosse concretizada nesta data, a união resultaria em 50 lojas em operação, sendo 21 do Grupo Mateus e 29 do Novo Atacarejo. Considerando os estabelecimentos que estavam em operação até o dia 31 de dezembro de 2023, o faturamento bruto combinado da “Sociedade Resultante” seria de aproximadamente R$8 bilhões.

Em nota, a assessoria de imprensa do Novo Atacarejo confirmou a negociação. Confira:

“O Novo Atacarejo confirma que está havendo uma transação para uma possível fusão futura com o Grupo Mateus para atuação nos Estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. A rede nordestina informa ainda que essa combinação de operações está sujeita a determinadas condições precedentes usuais para este tipo de negócio. Enquanto isso, os dois grupos atacadistas permanecerão atuando de forma independente, até a conclusão da transação”.

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