quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Governo Lula leva o Brasil ao caos

 

Foto: Divulgação

Por Edmar Lyra

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está passando por um momento crítico, com um cenário econômico desafiador e uma alta acentuada do dólar, que atingiu R$ 6,29. Este valor representa a maior cotação nominal da história e tem efeitos profundos e negativos na economia brasileira. A desvalorização do real frente ao dólar reflete a crescente aversão ao risco no Brasil e a decisão do Federal Reserve de cortar a taxa de juros nos EUA em 0,25 ponto percentual, sinalizando um afrouxamento monetário mais gradual.

A disparada do dólar tem várias implicações econômicas negativas. Primeiramente, o custo das importações aumenta, pressionando a inflação e encarecendo produtos essenciais para os brasileiros. Além disso, empresas com dívidas em dólar enfrentam maiores custos financeiros, o que pode levar a cortes de investimentos e demissões. A alta do dólar também reduz o poder de compra dos brasileiros no exterior e pode desincentivar o turismo internacional, afetando ainda mais a economia.

O governo Lula enfrenta críticas pela falta de credibilidade e pelas incertezas fiscais que agravam a situação. A aprovação no Congresso do pacote fiscal, incluindo o Projeto de Lei Complementar 210, que impõe travas ao crescimento de despesas com pessoal e incentivos tributários, é vista como insuficiente pelo mercado para reverter a alta do dólar. As intervenções do Banco Central, que já vendeu mais de 12,75 bilhões de dólares em operações de câmbio, também não foram suficientes para conter a valorização da moeda norte-americana.

A situação atual remete ao ambiente econômico e político que culminou no impeachment de Dilma Rousseff. Naquela época, a combinação de crise fiscal, inflação elevada e perda de confiança dos investidores levou ao colapso econômico. Hoje, o Brasil sob o comando de Lula parece estar sem direção, como um trem desgovernado prestes a entrar em colapso. A gestão precisa tomar medidas mais concretas e efetivas para restaurar a confiança dos investidores e estabilizar a economia, enfrentando os desafios com políticas fiscais e monetárias robustas e transparentes.

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