quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

MUSAS DA MINHA CIDADE

·         Givaldo Calado de Freitas

"Musas? Por que musas, Givaldo?" Ora, ora, meu amigo. Cada um tem a musa que pode. E eu já estou podendo demais. Porque tenho logo duas. E penso que vou ficar só nelas, posto que entenda a riqueza da minha cidade em conceber tantas que de repente volte a gerar outras tantas. Mas... a preço de hoje, para mim, só duas. Que considero de bom tamanho. Até porque não me será tão difícil cuidar dessa minha paixão musical por elas duas.
Sobre uma delas já falei muito. Nunca, todavia, demais. Não sei se por minhas limitações ao ofício de falar ou se por falta de maiores registros para calçar melhor minhas linhas. Mas que já falei muito.

Da outra, nem tanto. Mas já falei. Todavia, sem a repercussão do que falara da primeira. Das duas, portanto, já falei. E das minhas linhas e entrelinhas, o florescer da minha paixão musical por elas. Paixão de fã fiel. Portanto, incorrigivelmente, apegado às suas musas.
Nessa IV edição da "Magia do Natal de Garanhuns", ouvi atento e quieto as duas. Quem sabe? Até perfilado e petrificado. Como cheguei a dizer outro dia. E mais uma vez tive azo de dizer a mim mesmo: gosto das duas. Cada uma no seu estilo. Cada uma no seu gênero musical. Cada uma com sua exuberância singular e inconfundível.
Meu amigo que me perguntara "Por que musas?": porque minha paixão pelas artes de Andrea e de Kiara continuava a insistir com suas perguntas, forçando-me a inquiri-lo se ele já tivera ensejo de ouvir essas duas artistas na arte de interpretar. E já com tanto sucesso.
A resposta do meu amigo fora um sonoro “não”. O que me forçou a dele me afastar, conquanto falar do que não se conhece é afazer menor. De desocupado ou de gente incapaz dar uma opinião lógica. Seja lá sobre que assunto. Imagine da arte de cantar e interpretar.


·         Figura pública. Empresário.

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