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Givaldo
Calado de Freitas
"Musas? Por que
musas, Givaldo?" Ora, ora, meu amigo. Cada um tem a musa que pode. E eu já
estou podendo demais. Porque tenho logo duas. E penso que vou ficar só nelas,
posto que entenda a riqueza da minha cidade em conceber tantas que de repente
volte a gerar outras tantas. Mas... a preço de hoje, para mim, só duas. Que
considero de bom tamanho. Até porque não me será tão difícil cuidar dessa minha
paixão musical por elas duas.
Sobre uma delas já
falei muito. Nunca, todavia, demais. Não sei se por minhas limitações ao ofício
de falar ou se por falta de maiores registros para calçar melhor minhas linhas.
Mas que já falei muito.
Da outra, nem tanto. Mas já falei. Todavia, sem a repercussão do que falara da primeira. Das duas, portanto, já falei. E das minhas linhas e entrelinhas, o florescer da minha paixão musical por elas. Paixão de fã fiel. Portanto, incorrigivelmente, apegado às suas musas.
Nessa IV edição da
"Magia do Natal de Garanhuns", ouvi atento e quieto as duas. Quem
sabe? Até perfilado e petrificado. Como cheguei a dizer outro dia. E mais uma
vez tive azo de dizer a mim mesmo: gosto das duas. Cada uma no seu estilo. Cada
uma no seu gênero musical. Cada uma com sua exuberância singular e
inconfundível.
Meu amigo que me
perguntara "Por que musas?": porque minha paixão pelas artes de
Andrea e de Kiara continuava a insistir com suas perguntas, forçando-me a
inquiri-lo se ele já tivera ensejo de ouvir essas duas artistas na arte de
interpretar. E já com tanto sucesso.
A resposta do meu amigo
fora um sonoro “não”. O que me forçou a dele me afastar, conquanto falar do que
não se conhece é afazer menor. De desocupado ou de gente incapaz dar uma
opinião lógica. Seja lá sobre que assunto. Imagine da arte de cantar e
interpretar.
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Figura pública. Empresário.
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