Deputada federal Marília Arraes esteve em Garanhuns, neste sábado, prestigiando o Congresso Estadual de Vereadores, realizado no teatro do Sesc.
Parlamentar chegou ao local do encontro por volta das 15h30 e foi saudada com entusiasmo por um grupo de vereadores que gritou seu nome como se fossem torcedores num campo de futebol: Marília, Marília, Marília!, ecoaram, dando à deputada um tratamento de estrela.
Antes de falar no Congresso dos Vereadores, a neta de Miguel Arraes sentou e participou de um ping pong com um grupo restrito de profissionais de imprensa.
Fizeram perguntas à pré-candidata ao governo, pelo Solidariedade, o blogueiro Alberes Xavier, o radialista Erivaldo Gomes, da FM Sete Colinas e o jornalista Roberto Almeida, editor deste blog.
Ela reiterou sua disposição de concorrer ao governo, criticou o PSB, que segundo ela só se une ao PT quando é conveniente e fez questão de escancarar seu apoio ao ex-presidente Lula, com quem caminha na política desde a adolescência.
Lembrou novamente que mesmo quando Miguel Arraes, seu avô, em uma determinada campanha, apoiou nome de Anthony Garotinho, ela, bastante jovem na época, já levantava a bandeira de Lula.
Marília adiantou que está montando a chapa proporcional que irá dar sustentação à sua campanha e no momento certo irá anunciar quem será seu vice e o candidato ao senado.
Falou sobre as articulações para fechar a chapa de maneira bastante tranquila, passando a impressão que tem cada passo planejado na cabeça.
Em meio à entrevista, percebemos quando ela, conversando com um aliado, disse que seus adversários estão convencidos da vitória porque têm o apoio da maioria dos prefeitos. Mas deu a entender que a decisão sobre quem governará Pernambuco será feita pelo povo.
A um questionamento se no caso de uma disputa entre ela e Danilo Cabral, num eventual segundo turno, a pré-candidata do Solidariedade poderia compor com os outros nomes da oposição, disse que não poderia falar em cima de hipóteses, deixando claro que no momento a sua preocupação é com a disputa do primeiro turno da eleição.
Na entrevista, Marília Arraes disse que saiu do PSB, em 2014, porque o partido mudou sua linha ideológica, chegando ao ponto, dois anos depois, de votar pelo impeachment da presidenta Dilma. Quanto ao afastamento do PT, confessou se identificar com o partido de Lula e disse ter sido doloroso o processo que a levou a se desligar da legenda de esquerda, por conta das posições intolerantes do diretório estadual.
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