O marqueteiro da pré-campanha presidencial do ex-presidente Lula (PT), Augusto Fonseca, foi afastado do cargo. A saída de Fonseca ocorre em meio a discordâncias internas em relação ao valor cobrado pelo profissional e à estratégia adotada para a corrida ao Palácio do Planalto. A troca é motivada por divergências entre a presidente da legenda, deputada federal Gleisi Hoffmann, e o coordenador da área de comunicação, Franklin Martins, que foi ministro da Secretaria de Comunicação no segundo mandato de Lula.
Ambos discordam das estratégias adotadas até agora e há, ainda, uma briga em torno do orçamento milionário para bancar o projeto eleitoral de levar Lula de volta à Presidência da República. A expectativa é de que o PT tenha cerca de R$100 milhões do Fundo Eleitoral para a campanha do líder petista. Um dos pontos levantados por aliados de Gleisi que também defendiam a saída de Fonseca, é o preço cobrado pelo trabalho. Segundo reportagem do jornal O Globo, o marqueteiro pediu R$40 milhões, o que representaria uma fatia gigantesca do total que poderá ser usado.
Augusto Fonseca foi escolhido por Lula e Martins no fim de janeiro. O marqueteiro é da agência MPB Estratégia & Criação. Participou das campanhas presidenciais de Aécio Neves (PSDB), em 2014 e Ciro Gomes (PDT), em 2018.
Com informações do Poder 360
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